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Grupos minoritários têm protagonismo no Presença Festival 2024

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Começa nesta terça-feira (28) a terceira edição do Presença Festival 2024: Uma Celebração à Diversidade, Equidade e Inclusão na Cultura. O evento abre as comemorações do Mês do Orgulho LGBTQIA+, no Rio de Janeiro, com “uma programação diversa, plural, que coloca pessoas de identidades de grupos minorizados e minoritários em posições de destaque, de valorização, de protagonismo”. 

“O Presença mantém o formato dos últimos anos, só que, para esta edição, a gente aumentou a programação. A gente tem o crescimento do festival, tanto em quantidade de atrações, tanto em dias”, disse à Agência Brasil o idealizador, diretor artístico e curador do evento, José Menna Barreto.

As atividades deste ano 2024 envolvem música, dança, artes visuais, teatro, cinema e empreendedorismo. O Presença Festival abre no Teatro Cesgranrio, com a Mostra de Teatro, totalmente gratuita, que se estenderá até o domingo (2), com três espetáculos que abordam temáticas de diversidade, cada qual com seu recorte. 

Nos dias 28 e 29, com duas indicações ao 34º Prêmio Shell de Teatro, será apresentada, às 20h, a peça Angu, que aborda histórias vivenciadas por pessoas negras gays em meio à celebração da vida. Nos dias 30 e 31, às 20h, será a vez do espetáculo Meu Corpo Está Aqui, também indicada ao 34º Prêmio Shell de Teatro, que parte de experiências pessoais de atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência) para falar de suas descobertas afetivas e sexuais. Já nos dias 1º e 2 de junho, às 18h e 19h, respectivamente, o público poderá conferir a peça Dos Nossos para os Nossos, que resgata e valoriza a identidade da cultura preta brasileira e sua ancestralidade. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada apresentação e estão sujeitos à lotação.

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Mulheres pretas

Nos dias 7 e 8 de junho, o festival ocupa o Circo Voador com shows variados e com elenco formado 100% por mulheres pretas, que são da comunidade LGBTQIA+ ou são aliadas da causa. “Com isso, a gente faz um recorte das camadas da diversidade. Elas não são só mulheres. São mulheres, pretas, mulheres trans, e são da comunidade LGBTQIA+. Então, é o Presença demonstrando as camadas da diversidade e a importância de se considerar essas camadas para que elas tenham espaço”, comentou o curador.

A abertura dos shows, no dia 7, ficará a cargo das cantoras baianas Luedji Luna e Majur e a rapper N.I.N.A, além da DJ Laís Conti e o bloco carioca Bloconcé, que toca os sucessos de Beyoncé em ritmo de carnaval. Na noite do dia 8, é a vez de Preta Gil brilhar, estreando no festival, assim como Gaby Amarantos, vencedora do Grammy Latino 2023 na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. A MC Soffia e a DJ Sô Lyma também se apresentam nesta noite. Para animar a plateia, o bloco O Baile Todo apresenta hits do funk carioca. 

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Os shows têm ingressos a partir de R$ 60, que podem ser adquiridos no site da Eventim. Será cobrada meia entrada para estudantes e para quem doar um quilo de alimento não perecível. Haverá também passaporte especial com desconto para os dois dias de shows.

Ainda no Circo Voador, será exibida nos dias 7 e 8 de junho a exposição Ixé Maku – Eu Ancestral, da artista visual Auá Mendes, indígena do povo Mura. Nascida em Manaus, a artista exibe em seu trabalho temas da ancestralidade indígena, destacando questões de identidade e pertencimento.

Oficinas

Já no Centro de Movimento Deborah Colker Gávea, na zona sul da cidade, haverá uma série de atividades gratuitas no dia 9 de junho, encerrando o Presença Festival, com oficinas, exibição de curtas-metragens, exposição de artes visuais, feira de gastronomia, contações de histórias, workshops de dança, feira de moda, arte e design e apresentações musicais. 

“O dia 9 é todo focado em experiências do conhecimento e também de entretenimento, e a gente convida toda a sociedade do Rio de Janeiro para esse dia que também é gratuito”, destacou Menna Barreto.

Para o curador, o festival sempre foi diverso, mas este ano conseguiu dar “um belo salto, para poder abarcar, cada vez mais, essas identidades diversas que a gente tem na arte e na cultura”. 

A programação do Presença Festival pode ser conferida no site do evento.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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