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Hemorio faz campanha para doações de sangue durante a Olimpíada

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O Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) lançou nesta segunda-feira (29) a campanha especial Influ do Bem, inspirada nas Olimpíadas de Paris. O objetivo é aumentar o número de doadores diários na unidade, durante o período dos Jogos. A iniciativa se estenderá até o dia 4 de agosto próximo. Atualmente a média é de 279 doadores no salão do doador.

O diretor do Hemorio, Luiz Amorim, disse à Agência Brasil que a expectativa de adesão é positiva. “Temos certeza que sim, que virá muita gente. As pessoas gostam da brincadeira, de Jogos Olímpicos, e vão gostar também de participar dessa campanha”.

Os doadores voluntários devem montar equipes para concorrer a medalhas de honra ao mérito de ouro, prata e bronze, que serão concedidas para as três melhores classificadas. As equipes, porém, não podem ter nome de marcas, instituição pública ou privada, instituição religiosa, grupos políticos ou times de futebol. Apenas nomes lúdicos serão permitidos. “Qualquer pessoa pode montar uma equipe, que deverá ter qualquer nome criativo”. A equipe que trouxer mais doadores em uma semana vai ser homenageado por um atleta olímpico de alta popularidade, com um vídeo nominal no perfil do Hemorio. “A gente espera, com isso, fazer uma brincadeira com a Olimpíada. As pessoas podem entrar na brincadeira e ajudar a salvar vidas”.

Além das medalhas para os vencedores, cada voluntário que doar durante a campanha receberá uma Carteirinha do Doador impressa e estilizada com o tema das Olimpíadas, produzida pelo Hemorio, destacou o diretor. “Só para lembrar que a gente está também torcendo pelo Brasil”. A disputa entre os times será alimentada no perfil da unidade no Instagram, ao longo da campanha.

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Redução

Neste mês de julho, o Hemorio registrou redução de 8% no número de doadores, que Luiz Amorim atribuiu ao período de férias e viagens, o que representou 30 bolsas a menos por dia. “É previsto. Parece pouco, mas não é. Mas no fim do mês é uma baixa considerável e a gente quer reverter isso”, externou.

A meta do instituto é fechar o ano com 90 mil bolsas de sangue coletadas, revelando expansão em relação a 2023, quando atingiu 85.360 doações. “Vai ter um aumento de 7% em relação a 2023. Essa é a nossa meta”. O Hemorio está com um posto de coleta avançado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, dentro do Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, o que facilita a doação, lembrou Amorim. O Hemorio faz também captações externas com duas equipes diárias que vão em igrejas, escolas, empresas, clubes, onde haja, pelo menos, 500 pessoas trabalhando ou circulando pelo local e desejem doar sangue. “Com isso, a gente espera chegar em 90 mil doações este ano”. Em 2024, até o dia 27 de julho, o banco de sangue recebeu 52.330 doações de sangue.

O estoque de sangue do Hemorio abastece cem unidades públicas de saúde, entre elas, todos os grandes hospitais de emergência do estado e unidades da rede federal, além do próprio hospital do Hemorio, que atende a pacientes com doenças hematológicas como anemia falciforme, hemofilia, leucemia, entre outras.

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Como doar

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos (ou entre 16 e 60 anos, para quem doa pela primeira vez), pesar no mínimo 50 quilos, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens entre 16 e 17 anos podem doar sangue somente com autorização do pai e da mãe, ou responsáveis legais. Devem portar ainda um documento de identidade do responsável e preencher formulário disponível no site do Hemorio.

O instituto salienta que não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. Tatuagem e piercing impedem a doação por seis meses. Perfurações na região oral ou genital também são impeditivo para doações, enquanto houver uso da peça.

Para mais detalhes ou informações, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, pelo número 0800 282 0708. O Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, região central da capital fluminense.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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