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Identidade nacional foi forjada quase 200 anos antes da Independência

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Travada quase duzentos anos antes da Proclamação da Independência, a Batalha dos Guararapes (1648-1649) foi um marco na criação da identidade brasileira e criou um contexto de união entre as etnias do país – feito inédito até então.

Foi o que explicou hoje (5), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e um dos organizadores das comemorações do Bicentenário da Independência, que será celebrado no próximo 7 de setembro.

Segundo o general Heleno, a invasão holandesa ao Nordeste brasileiro deflagrou movimentos contrários que, com o passar dos anos, amadureceram para a noção de necessidade de autonomia, soberania e independência.

“O Brasil tinha sofrido a invasão dos holandeses e é lógico que não aceitamos. Começamos a reagir, e isso foi criando um sentimento de brasilidade pela primeira vez. Esse sentimento uniu as três raças – àquela época, um feito sensacional termos brancos, negros e índios, os grandes formadores da nação brasileira, unidos em prol de recuperar a independência completa do Brasil em relação ao estrangeiro”, explicou.

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional é o entrevistado no programa, A Voz do Brasil General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional é o entrevistado no programa, A Voz do Brasil

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional é o entrevistado no programa, A Voz do Brasil – Valter Campanato/Agência Brasil

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O ministro também falou sobre o papel do Exército Brasileiro e dos militares em debelar esforços contra o recém criado Império do Brasil – nome dado ao país logo após a independência.

“Começa a aparecer a identidade do brasileiro e do Exército Brasileiro. Não tínhamos um exército ainda formado. Foram os portugueses que deram as primeiras tintas ao Exército Brasileiro, transformando-o em um exército invicto, capaz de sustentar a independência”, informou.

Após a independência, disse o general, o país rapidamente se tornou imponente e relevante entre outras potências, tendo influenciado o cenário político-econômico a partir de então.

“A nossa economia cresceu muito. A nossa importancia no cenário mundial também mudou totalmente. Estávamos em plena época da dominância francesa. O grande contestador dessa subida de importancia da franca era o Reino Unido. O Brasil entrou como um novo ator nessa área aonde as potências mundiais se digladiavam em prol de relevância”, disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Assista ao programa na íntegra:

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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