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Indicadores de criminalidade caem 18% no estado do Rio

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O Estado do Rio de Janeiro registrou 760 casos de homicídio doloso no primeiro trimestre deste ano, o que significa queda de 18% na comparação com igual período de 2021. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), são os menores números dos últimos 31 anos. Além disso, o indicador recuou no mesmo percentual em março, quando houve 256 casos.

Outros crimes contra a vida também caíram no primeiro trimestre, como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. De janeiro a março, foram 14 vítimas, enquanto nos três meses em 2021 somaram 32. Segundo o ISP, é o menor valor para o período desde 1991.

Entre os casos de letalidade violenta, o que inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do estado, a diminuição ficou em 23%. No trimestre foram 1.099 vítimas. Em março, houve 386 registros, o que representa queda de 21%. Estes foram os menores valores para o mês e para o acumulado desde 1991.

Outra diminuição significativa foi nas mortes por intervenção de agente do estado. Os dados mostram recuo de 30% no período diante das 318 mortes. Em março, foram 123, queda de 22%.

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Com 14.499 casos, os crimes contra o patrimônio, como os roubos de rua, que são roubos a transeunte, em coletivo e de aparelho, caíram 24%. Em março, ficaram em 5.168, o que significa redução de 18%. Os casos foram comparados com 2021. Esses são os menores valores para o mês e para o acumulado desde 2006.

Roubos de veículos e de carga caem

Os roubos de veículos e de carga também foram menores nos três primeiros meses do ano. Nos roubos de carga, houve 1.054 registros no período e 342 em março, com queda de 14%. Tanto para o acumulado como para o mês, é o menor valor desde 2013. Em relação a 2021, o indicador teve redução de 5% no acumulado do ano e de 14% na comparação do mês.

Já os roubos de veículos ficaram em 5.776 casos entre janeiro e março e 2.146 em março. O número do mês é o mais baixo desde 2011 e no acumulado desde 2012. Se comparado ao ano passado, a retração é de 16% no acumulado do ano e de 9% no mês.

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Para a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública, Marcela Ortiz, os resultados positivos da segurança pública estadual não são triviais. “Além dos crimes contra a vida, que estão atingindo regularmente os melhores números, os crimes contra o patrimônio seguem o mesmo caminho. Os dados só reforçam a importância de um trabalho integrado entre as polícias”, disse.

O governador Cláudio Castro destacou que mais uma vez os crimes contra a vida registram redução, alguns apresentando o menor resultado em mais de 30 anos. “Isso é consequência do trabalho que vem sendo realizado pelas polícias Civil e Militar, com reforço do [Programa] Segurança Presente. Trabalhamos para alcançar redução em todos os indicadores, mas a vida é o bem maior e preservá-la é prioridade do nosso governo”, completou.

Segundo o ISP, os dados divulgados se baseiam em registros de ocorrência feitos por delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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