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Jardim Botânico do Rio restaura acervo de 15 mil fotografias

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O acervo fotográfico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), composto por cerca de 15 mil itens, está passando por um processo de restauração, ao custo de R$ 120 mil. A coleção inclui imagens feitas entre o fim do século 19 e o início do século 20, que testemunham diferentes etapas da pesquisa científica botânica no país.

Jardim Botânico do Rio restaura acervo de 15 mil fotografias Jardim Botânico do Rio restaura acervo de 15 mil fotografias

Divulgação/Jardim Botânico do Rio

Segundo o Jardim Botânico, o acervo registra imagens como a vegetação nativa do bairro das Laranjeiras, o Leblon de 1925, o Horto Florestal em 1942, além das fotos feitas por cientistas que estiveram no Brasil entre 1920 e 1940.

Um dos tesouros da coleção são os 3,6 mil negativos rígidos em placas de vidro, produzidos na primeira metade do século 20.

Preservação

O projeto inclui a instalação de um sistema completo de climatização para o Galpão de Acervo e Memória, área onde ficará acondicionado esse material. O investimento é de R$ 136 mil.

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O espaço também é usado para guardar documentos históricos, instrumentos científicos e mobiliário, além de outros acervos, como os 10 mil itens do botânico Geraldo Kuhlmann (1882-1958) que também serão restaurados.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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