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Jardim Botânico: visitantes terão acesso de graça a trilhas temáticas

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O Jardim Botânico do Rio passa a oferecer gratuitamente, este mês, visitas guiadas às trilhas temáticas, sempre às sextas-feiras, às 10h. O calendário começa nesta sexta (2) com a Trilha Histórica, que também poderá ser visitada nos dias 9, 16 e 23. No passeio, estão incluídos  mais de 50 pontos, onde é possível conhecer o acervo de espécies botânicas, monumentos artísticos e arquitetônicos da instituição. 

O orquidário, a região amazônica, o roseiral, as fontes Wallace e o Museu Sítio Arqueológico Casa dos Pilões estão no roteiro da Trilha Histórica. Em uma área cortada pelo Rio dos Macacos, a região amazônica possui uma das maiores coleções vivas do arboreto. No local, há árvores monumentais e leguminosas introduzidas pelo naturalista Adolpho Ducke (1876-1959), após inúmeras viagens à Amazônia. Espécies como seringueira, sumaúma, pau-mulato, açaizeiro, andiroba e até o mogno e a castanheira, ameaçadas de extinção, estão na região.

No Museu Sítio Arqueológico Casa dos Pilões, funcionou uma das unidades de produção da Real Fábrica de Pólvora, criada por dom João em 1808. Na unidade, era realizada a etapa mais perigosa do processo, a compactação da pólvora. Em 1982, devido à deterioração do edifício, o museu foi transferido, a fim de possibilitar a obra de restauração. Os resultados obtidos nas prospecções arqueológicas definiram o novo uso do imóvel como Museu Sítio Arqueológico Casa dos Pilões, aberto à visitação em 1994.

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As visitas guiadas às trilhas são gratuitas, havendo apenas cobrança de entrada no arboreto. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808/3874-1214 ou e-mail cvis@jbrj.gov.br. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site jbrj.eleventickets.com .

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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