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Ludmilla recebe medalha após iniciativa por doação de sangue
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A cantora Ludmilla foi agraciada na noite de quinta-feira (24) com a medalha Pedro Ernesto, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, depois de uma ação social de sua turnê Numanice ter proporcionado o recorde histórico de doações de sangue para o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – Hemorio. A homenagem é a mais importante honraria concedida pela Câmara de Vereadores da cidade e foi proposta por Felipe Boró (Patri), Monica Cunha (PSOL) e Marcos Braz (PL).
A ação de doação de sangue distribuiu ingressos para o show da cantora no Estádio Nilton Santos (Engenhão) para quem contribuiu em um dos pontos de coleta de sangue do Hemorio, entre 5 e 7 de julho. O show foi no dia 8 de julho e lotou o estádio.
A procura no Hemorio foi tão grande que foi preciso encerrar a captação de doações mais cedo no primeiro dia da ação, que mobilizou o maior volume de doadores em um único dia desde a abertura do hemocentro, em 1944.
Homenagem
A cantora esteve na Câmara Municipal para receber a homenagem na noite de ontem. Ela disse que se tratava de um dia muito especial em sua vida.
“Recebo a maior honraria que pode ser entregue a uma pessoa pela Câmara Municipal pelo meu trabalho e o meu desejo de ajudar. O mais importante é saber que muitas famílias foram ajudadas com a ação. Isso é mais gratificante que qualquer medalha”, externou.
Ludmilla é uma mulher preta nascida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no estado do Rio. Ela se identifica como bissexual. Em sua carreira, destacou-se no funk e também transitou entre o samba e o pagode em seus últimos trabalhos, no álbum Numanice. Ao longo da carreira, suas canções já ultrapassaram dois bilhões de execuções na plataforma de áudio Spotify.
A ação realizada em julho não foi a primeira parceria entre a cantora e o hemocentro. Em 2021, Ludmilla foi embaixadora do Hemorio durante a pandemia de covid-19.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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