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Lutador acusado de espancar enteado de 4 anos se entrega à polícia

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Agentes da Corregedoria Geral da Polícia Militar de Niterói prenderam, na noite desta sexta-feira (16), o foragido da Justiça Victor Arthur Pinho Possobom, de 32 anos. Ele é acusado de agredir e sufocar o enteado de 4 anos, em Icaraí, zona sul de Niterói, em fevereiro deste ano. A Polícia Civil já havia feito o pedido de prisão na manhã de ontem e a Justiça decretou a prisão preventiva do lutador de boxe.

O crime aconteceu em fevereiro deste ano, mas as imagens só foram divulgadas nesta quinta-feira (15). O síndico do prédio em Icaraí, onde o acusado morava com a ex-companheira e mãe da criança, tinha apresentado os vídeos com as agressões contra a criança ao Conselho Tutelar e à delegacia de polícia do bairro, em fevereiro, mas nada foi feito contra o agressor. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na tarde de 20 de fevereiro, Possobom submeteu o enteado “a intenso e desnecessário sofrimento físico e mental, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”. Diz ainda o MPRJ que “houve emprego de violência, consistente em agressões mediante socos e sessões de sufocamento, inclusive prensando a cabeça do menor contra a parede do elevador”.

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Após informação passada pelo Corregedor Geral da PM sobre mandado de prisão em aberto em desfavor do acusado, agentes da 4ª Delegacia de Polícia Justiça Militar foram ao endereço fornecido realizando contato com familiares e iniciando tratativas para a apresentação do acusado. No horário marcado, ele se entregou na sede da Polícia Judiciária, em Niterói, e foi conduzido à 77ª delegacia policial, em Icaraí onde foi orientado a apresentar o caso na 76ª DP, no centro de Niterói. 

Contra Victor Possobom, havia um mandado de prisão, expedido pela 1ª Vara Criminal de Niterói, pelo crime de maus tratos contra o enteado de 4 anos de idade. A prisão de Victor foi decretada pela juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine. A magistrada também aceitou a denúncia de tortura oferecida pelo Ministério Público estadual, destacando de que há indícios suficientes de autoria e materialidade para a deflagração da ação penal e que se trata de delito grave.

“As imagens contidas na mídia acautelada em cartório não deixam dúvidas. Há que se reconhecer que a autoria resultou claramente indiciada, assim como comprovados os indícios de materialidade delitiva acerca da prática da conduta criminosa. Há nítida superioridade física do réu face à vítima, o que por si só já demonstra a crueldade da conduta e a condição de fragilidade da vítima”, diz a juíza na decisão.

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Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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