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Mega da Virada: Mais de 500 donos de lotéricas em Goiás investem R$ 200 mil em apostas
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O ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” pode ser uma referência para os amantes de loterias: “tanto joga até que ganha”. Esse é o lema do grupo de donos de casas lotéricas de Goiás, que todo ano investe nos grandes sorteios. O da vez é o da Mega da Virada, e o grupo desembolsou cerca de R$ 200 mil.
“Esse ano foi muito difícil e mudou o sonho da viagem. Antes, a gente queria ir para as ilhas Maldivas, mas agora a gente quer se libertar, ter uma estabilidade financeira melhor e pagar as contas que ficaram acumulando”, disse Gisana dos Reis, vice-presidente do Sindicato dos Lotéricos de Goiás (Seloesgo) e dona de uma lotérica no Parque Amazônia, em Goiânia.
Gisana explicou que, ao todo, 540 lotéricos vão participar de um bolão com 20 dezenas. Esse é o número máximo de números por aposta, que nesse caso custa mais de R$ 193 mil cada. Além disso, eles investiram também em outras apostas de numerações variadas.
Para chegar ao valor e quitar as apostas, o grupo juntou dinheiro desde fevereiro deste ano. Cada um investiu R$ 200 por mês. Ao longo do ano, os lotéricos participaram das loterias especiais, como lotofácil e dupla sena. E eles tiveram sorte em 2023, faturando R$ 25 mil na lotofácil.
Uma aposta com 20 números jogados tem a probabilidade maior de vencer com todos os acertos, é uma chance em 1.292. Com 6 números, a chance é de uma em 50.063.860.
Mega da Virada
A edição de 2023 do concurso especial deve pagar o maior prêmio da história, de R$ 570 milhões, para quem acertar as seis dezenas.
As apostas estão abertas desde o dia 13 de novembro, e poderão ser feitas até as 17h do dia 31 de dezembro. O sorteio será realizado também no dia 31, às 20h.
Os jogos podem ser feitos pelo aplicativo Loterias Caixa, pelo portal Loterias Caixa ou usando volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país. Clientes do banco também podem fazer suas apostas pelo internet banking.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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