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Mercado de renda fixa e variável nos EUA tem a preferência de brasileiros que investem no exterior

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O mercado de renda fixa e variável nos Estados Unidos tem ganhado protagonismo entre os brasileiros que internacionalizam seus investimentos. Ano após ano, a entrada no campo americano se torna uma oportunidade mais acessível e vantajosa. Segundo levantamento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), feito com o Banco Central (BC), os EUA concentram quase 10% do investimento brasileiro no exterior.

Fatores como estabilidade, segurança, diversificação e um histórico significativo de crescimento consolidam os EUA como um dos principais mercados mundiais e ajudam a explicar essa atração. Para quem deseja aplicar seu recurso em renda fixa, o país proporciona opções bem desenvolvidas nas áreas públicas e privadas. Já para renda variável, as possibilidades vão de startups até grandes empresas dos mais diferentes setores.

O grupo Tutors Participações, que possui em seu ecossistema a Real Life, empresa especializada em proteção, ampliação e diversificação de patrimônio no exterior, é um exemplo que comprova essa preferência pela internacionalização dos investimentos. Atualmente, a holding possui cerca de R$ 1 bilhão de ativos sob gestão. Desse total, ao menos R$ 200 milhões estão no exterior, sendo 70% em renda fixa e 30% em variável.

“Até o fim deste ano queremos chegar a R$ 2 bilhões de ativos. Hoje, cerca de 10% da nossa carteira é composta por clientes com algum produto internacional. Isso ocorre por conta de que na renda fixa se consegue uma maior proteção e diversificação de patrimônio frente ao risco Brasil e à inflação. Já na variável, o índice S&P 500, entrega excelente valorização”, explica Bruno Muccilo, sócio fundador da Real Life e diretor de Mercado Internacional na Tutors.

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O olhar voltado para o exterior na hora de investir é uma tendência que deve seguir pelos próximos anos, conforme apontam dados das instituições nacionais. O Banco Central, por exemplo, destaca que, em 2023, o volume investido fora do país chegou a R$ 230 milhões, crescimento de 12,5% em relação a 2022. Ao mesmo tempo, o número de declarações de bens de brasileiros no exterior teve um aumento de 200% nos últimos cinco anos.

De acordo com a Receita Federal, mais de 800 mil brasileiros têm bens no exterior, chegando à somatória de R$ 1,1 trilhão. Desse total, 48% correspondem a ações em outros países, 15% a fundo de índice (ETFs) e 13% de contas internacionais. Homens, entre 40 e 55 anos, com conhecimento intermediário em investimento, são os que mais buscam a internacionalização, indica a Real Life que, atualmente, possui mais de R$ 100 milhões de ativos sob gestão.

“O crescimento do dólar, a proteção jurídica e as oportunidades que o mercado externo oferece formam uma combinação quase infalível de satisfação. Explicando de maneira bem simples, se pegarmos os últimos 10 anos de rentabilidade, somente do dólar como moeda, teremos uma média de 10% ao ano. Ou seja, nesse período, foi mais rentável guardar dólares embaixo do colchão do que investir no Ibovespa, por exemplo”, compara Muccillo.

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Para Felicio Lemos, diretor de consultoria da Tutors Participações, apesar da maior segurança oferecida, ainda assim é preciso adotar alguns cuidados para mitigar riscos ao investir no exterior. Uma das opções é diversificação entre ativos de renda fixa e variável, tanto nos EUA quanto em outras praças. O planejamento a longo prazo, junto com uma assessoria estratégica, frente à volatilidade do mercado também é um requisito importante.

“Para os próximos anos, podemos esperar um retorno ainda alto na renda fixa global no curto prazo. A longo prazo, o capital na renda variável americana deve apresentar um grande crescimento. Ainda assim, é preciso minimizar os riscos. Hoje, temos consultoria que auxilia o cliente na abertura de contas correntes, conta de investimentos, seguros de vida e saúde, abertura de empresas, imóveis, gestão de câmbio e vistos”, afirma Felicio.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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