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Mercado Municipal de Niterói reabre as portas após 40 anos

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O Mercado Municipal de Niterói reabriu suas portas nesta quinta-feira (27) depois de quase 40 anos. O prédio histórico passou por obras de revitalização que preservaram as características originais, com adequação e adaptação do espaço para transformação em polo de gastronomia, fruto de parceria da prefeitura com o governo do estado. 

A área de 9.700 metros quadrados abriga agora 172 lojas de gastronomia, decoração, cervejarias, charcutaria, peixaria, artesanato, queijaria, entre outros serviços. 

A revitalização incluiu intervenção urbanística e paisagística no entorno do mercado e envolveu a reestruturação viária do local, a criação de um novo polo turístico e entretenimento, geração de empregos e renda para o município.. 

Segundo o secretário executivo da prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves, o local, que era um depósito público do estado, ficou fechado por quase 40 anos e agora volta a dar vida ao espaço que foi um grande entreposto comercial no passado.

A inauguração contou ainda com a presença do prefeito de Niterói, Axel Grael, e do diretor do Novo Mercado Municipal, Allan Carvalho.  

História  

Inaugurado por Getúlio Vargas em 1938, o prédio, de arquitetura eclética com traços de art decó e neoclássica, faz parte de um conjunto arquitetônico da região portuária da cidade. Em 1977, após o fechamento, o espaço passou a ser o Depósito Público Estadual. O local também serviu de base para a Ceasa – Centrais de Abastecimento – e um centro de assistência social. 

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O imóvel compõe o conjunto arquitetônico da região portuária de Niterói, erguida durante o período histórico chamado de renascença fluminense. 

Geração de empregos 

De acordo com o prefeito Axel Grael, o investimento para reabertura do mercado foi R$ 69 milhões, sendo R$ 30 milhões na reforma do prédio. A previsão é que o local possa gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos. 

A prefeitura de Niterói e o Consórcio Novo Mercado Municipal firmaram parceria público privada (PPP) para a reforma e gestão do espaço por 25 anos. 

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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