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Minidoc da EBC discute segurança nas escolas

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“Hoje em dia, a gente tá saindo de casa com medo de deixar nossos filhos na escola. Eu até me emociono de falar, porque eu me sinto no lugar dessa mãe que perdeu os filhos e isso é muito doído!” 

“Essas notícias, essas ameaças me fazem me sentir um pouco insegura sim, me deixam um pouco receosa, mas eu me sinto segura por causa dos seguranças, por causa da atenção dos professores com a gente. A única coisa que eu sinto um pouco de falta é que a gente poderia ser treinado, tendo noção do que fazer nessas situações.” 

Os depoimentos são da diarista Maria Fabiana de Aquino Matos, mãe de três crianças, e da estudante Bianca Guterres, de 15 anos. 

Os recentes casos de violência nas escolas têm provocado discussões que vão além da segurança pública e englobam também problemas sociais.

O minidoc Uma Escola mais Segura faz uma reflexão sobre como esses casos interferem no dia a dia de alunos e professores. Além disso, traz entrevistas com especialistas que falam sobre os perigos das redes sociais e a importância do papel dos pais e da escola. A reportagem aborda também as ações do governo federal para resolver o problema. 

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A produção é da equipe da Superintendência de Comunicação Digital e Mídias Sociais da EBC, com roteiro de Karla Wathier, imagens de Jorge Monforte, direção de Leandro Rolim e edição de Felipe Leite.

Confira o minidoc:

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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