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Ministro lança edital para desenvolvimento de foguete de treinamento
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, lançou, nesta terça-feira (15), em São José do Campos, no interior de São Paulo, edital para desenvolvimento de um protótipo de foguete de capacitação e treinamento. O edital prevê recursos não reembolsáveis de subvenção econômica no valor de R$ 8 milhões, oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
“Esse edital é o começo de uma onda para movimentar todo o ecossistema produtivo do setor aeroespacial do Brasil”, disse o ministro hoje, na cerimônia de lançamento do edital.
De acordo com o ministério, a seleção pública tem o objetivo de incentivar soluções para o desenvolvimento do protótipo com qualquer tipo de propulsão (sólida, híbrida ou líquida) e também de capacitar equipes operacionais e pessoal técnico nos centros de lançamento nacionais. Com essa chamada, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) pretendem fortalecer o setor espacial brasileiro e viabilizar maior inserção do país no setor espacial mundial.
Segundo o ministro, o foguete de treinamento é importante, por exemplo, para preparar a tripulação do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. “Precisamos manter a tripulação do centro preparada, operacionalmente pronta. Então, precisamos dos foguetes para treinar a preparação, o lançamento, o acompanhamento e tudo o mais. Os foguetes são essenciais”, disse Pontes.
O ministro destacou que o projeto será bom também para as empresas produtoras, que vão desenvolver tecnologias para outros tipos de foguetes e foguetes de maior porte.
“Esse edital é uma retomada para que o Brasil possa produzir um protótipo de foguete para ser lançado na base de Alcântara ou no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, com total segurança e confiança”, disse o presidente da Finep, Waldemar Barroso.
Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no site da Finep.
Edição: Nádia Franco


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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