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Morre aos 91 anos empresário Germano Gerdau, acionista do grupo Gerdau

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O empresário Germano Gerdau Johannpeter, acionista do grupo siderúrgico Gerdau, morreu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro. O comunicado foi feito somente neste sábado (9), no site da companhia. Germano Gerdau tinha 91 anos. A morte foi por causas naturais.  

Gaúcho de Porto Alegre, formou com os irmãos Klaus, Jorge e Frederico a quarta geração da família fundadora da empresa que atua na indústria do aço.

Germano Gerdau iniciou a trajetória de 50 anos na companhia em 1951, como assistente da diretoria da Siderúrgica Riograndense. Ocupou diversos cargos até se tornar, em 1971, diretor-executivo e, posteriormente, membro do Conselho de Administração. Foi responsável pelo desenvolvimento das estratégias comerciais da empresa.

“Os irmãos Klaus, Jorge e Frederico Gerdau Johannpeter reconhecem e agradecem imensamente a capacidade do Germano de conduzir de forma harmônica a relação entre os familiares”, diz trecho do comunicado.

Autor do livro Memórias de Aço, Germano Gerdau deixa duas filhas e seis netos.  

Empresa

A Gerdau foi criada em Porto Alegre, em 1901, a partir de uma fábrica de pregos. Hoje está presente em nove países. Tem quase 30 mil funcionários e é a maior multinacional brasileira produtora de aço. Desde 2018, a companhia passou a ser dirigida por um profissional de fora da família fundadora. 

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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