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Morre atriz Neila Tavares, aos 73 anos no Rio de Janeiro

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Faleceu na madrugada deste sábado (4) a atriz Neila Tavares, aos 73 anos. Ela morava em Lumiar, em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, onde era sócia do grupo de teatro Pé-na-Tábua, e faleceu em Rio das Ostras, na região dos lagos, onde fazia exames médicos.

Neila foi diagnosticada com enfisema pulmonar em novembro do ano passado e foi internada quatro vezes em decorrência da doença. Na segunda-feira (30), estava em Rio das Ostras quando passou mal e foi internada novamente.

Na página em rede social do grupo Pé-na-Tábua, uma singela postagem homenageia a atriz:

“Neila Tavares deixou os palcos da terra para brilhar em outra dimensão. Siga na paz, minha amiga!”

Na página de Neila Tavares na mesma rede social, a filha dela postou uma mensagem na noite de ontem (4) agradecendo as homenagens e informando que não vai haver velório.

“Boa noite Amigos, Sou Marta filha da Neila. Agradeço as lindas homenagens. Optamos por não fazer velório ou enterro já que a mamãe achava fúnebre e sem graça. Vamos programar um encontro de despedida com música, poesia e arte para entregar as suas cinzas no rio. O encontro de despedida ainda não tem data marcada. Aviso por aqui. Vamos reunir a tribo”.

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Carreira

Neila Tavares foi jornalista, atriz, diretora, escritora e apresentadora de televisão. Iniciou a carreira de atriz em 1968, no Teatro Opinião, na peça Inspetor Geral, de Gogol. Foi protagonista da peça Anti-Nelson Rodrigues, escrita pelo próprio dramaturgo, e, ao lado do então marido Paulo César Pereio comandou a companhia Bléc- Bêrd.

Na televisão, atuou em novelas como Enquanto Houver Estrelas, Tempo de Viver, Gabriela, Anjo Mau e O Casarão. No cinema, participou de obras como Memória de Helena, A Penúltima Donzela, Marcelo Zona Sul, Ali Babá e os Quarenta Ladrões, Vai Trabalhar Vagabundo, Assim Era a Pornochanchada e O Coronel e o Lobisomem.

Como jornalista, escreveu para as revistas Pais e Filhos, Mulher de Hoje, Ele e Ela e para o jornal Folha de São Paulo, além de apresentar programas nas extintas TVs Manchete e TVE, esta última uma das emissoras que deu origem à TV Brasil.

O trabalho de Neila como escritora estão os livros Histórias Maravilhosas, para Ler e Pensar; Os Mais Belos Pensamentos dos Grandes Mestres do Espírito e Orações Para Todos os Credos.

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Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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