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Morre no Rio, aos 72 anos, o músico Paulo Jobim

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Morreu hoje (4), aos 72 anos, o músico e arquiteto Paulo Hermanny Jobim, conhecido como Paulo Jobim, filho mais velho do maestro, pianista, letrista e arranjador Tom Jobim. Paulo enfrentava há dez anos um câncer de bexiga e estava internado há três semanas na Clínica São Vicente, na Gávea, para tratar complicações da doença.

Em sua trajetória trabalhou com Milton Nascimento, Chico Buarque, Sarah Vaughan, Astrid Gilberto e Lisa Ono, além do pai.

Paulo foi um dos idealizadores do Instituto Antônio Carlos Jobim, (IACJ), criado em maio de 2001 com o objetivo de preservar e disponibilizar para o público, especialmente para estudantes e pesquisadores, a obra musical e poética de seu pai, além do pensamento e da preocupação deste com a preservação da natureza do Brasil.

Desde a sua fundação, o IACJ trabalha para preservar e disponibilizar obras de artistas que, assim como Tom Jobim, representam o Brasil e seus melhores valores. O instituto idealizou e executa em todas as suas etapas projetos de catalogação, conservação e disponibilização dos acervos de Tom Jobim, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Gilberto Gil, Paulo Moura, Milton Nascimento e Marieta Severo.

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Danilo Caymmi, filho de Dorival Caymmi, manifestou-se logo após a morte do amigo. “Vá em paz, querido compadre”.

A informação da morte foi confirmada pelo instituto dedicado à obra de Tom, que não informou detalhes sobre o local do velório e enterro. Paulo deixa três filhos, entre eles, o músico Daniel Jobim.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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