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Motoristas e cobradores de ônibus de SP voltam a fazer greve hoje
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Devido à greve dos motoristas e cobradores de ônibus que ocorre desde a madrugada de hoje (29), a prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos. Portanto, podem circular pelo centro expandido, em qualquer horário, carros com placas finais 5 e 6. As faixas exclusivas e corredores de ônibus ficarão liberados para circulação de automóveis de passeio, enquanto durar a greve.
Continuarão valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF). A Zona Azul também funcionará normalmente.
A greve foi aprovada por unanimidade em assembleia dos trabalhadores na tarde de ontem (28), sob a alegação de que após todos os prazos concedidos ao setor patronal, nenhuma resposta sobre as reivindicações foi emitida. A greve deverá durar 24 horas, caso o setor patronal não se manifeste.
A categoria também aprovou uma nova assembleia para as 16h de hoje.
De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de SP (Sindimotoristas), embora tenham garantido o reajuste salarial de 12,47% sobre os salários e ticket-refeição, o setor patronal resolveu ignorar todos os outros itens da pauta de reivindicações da categoria como a hora de almoço remunerada, PLR, adequação de nomenclaturas e plano de carreiras do setor de manutenção, entre outros.
“Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz.
Julgamento no TRT
A primeira paralisação aconteceu no último dia 14, após uma audiência de conciliação terminar sem acordo na tarde do dia anterior no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. Após um acordo com a prefeitura os trabalhadores voltaram aos seus postos no final da tarde.
No início da manhã de hoje, o prefeito Ricardo Nunes disse que foi pego de surpresa pela paralisação e que não há o menor sentido em ocorrer essa greve, porque a maior questão que era o reajuste de 12,47% no salário e no vale-refeição já foi concedido, inclusive com o retroativo de maio.
“As demais questões estavam pendentes para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a audiência foi antecipada para hoje, às 15h, conforme pedido da prefeitura na semana passada. Não tem sentido prejudicar 1,5 milhão de pessoas por conta de uma questão que vai ser julgada hoje”, disse.
Nunes criticou ainda a postura do sindicato por não estar sendo cumprida a determinação da Justiça de manter 80% da frota no horário de pico e 60% no restante do dia. Segundo ele, o sistema de transporte local está funcionado na sua totalidade, mas o estrutural não.
O prefeito ressaltou que pedirá ao sindicato uma explicação sobre o motivo dessa ação “contra cidade de São Paulo as pessoas que trabalham, vivem e visitam a cidade”.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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