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Movimento na rodoviária do Rio de Janeiro se aproxima da pré-pandemia

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Devem desembarcar hoje (30) na Rodoviária do Rio de Janeiro cerca de 26,1 mil passageiros, o dia mais movimentado da semana que antecede o réveillon. Para domingo (1º), são esperados mais 34,3 mil turistas. De 22 de dezembro a segunda-feira (2), a expectativa é que o terminal some 286,1 mil passageiros desembarcados, com a movimentação de 8.910 ônibus, sendo 1.510 veículos extras para suprir a alta demanda.

Pelo lado das partidas, os embarques no mesmo período somam 282,6 mil pessoas, em 9.519 ônibus. Apenas hoje, 31,5 mil pessoas deixam a cidade de ônibus, tendo como principais destinos as regiões dos Lagos, Serrana e Costa Verde, além de cidades de Minas Gerais e São Paulo.

Segundo a Rodoviária do Rio, a retomada do turismo nacional, com a pandemia de covid-19 mais controlada, movimenta o setor de viagens rodoviárias frente à alta do dólar, que afeta o preço dos bilhetes aéreos.

De acordo com a diretora geral da concessionária que administra o terminal, Roberta Faria, a demanda para o réveillon deste ano chega a 90% do total de passageiros que passaram pela rodoviária no mesmo período de 2019, antes da pandemia.

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“Elaboramos um plano voltado à excelência do receptivo aos passageiros além de oferecermos um ambiente totalmente climatizado, com segurança 24h, confortável e com novas opções de produtos e serviços. O turista vai vir para um lugar maravilhoso que é o Rio de Janeiro e queremos que os visitantes tenham a melhor experiência em todos os sentidos”.

Samba

Os turistas que desembarcarem na tarde de hoje serão recebidos com muito samba e animação, da mesma forma que ocorreu na antevéspera de natal, na sexta-feira passada. A recepção fica por conta do grupo Ginga Tropical, que fará pocket shows das 14h às 18h no setor de desembarque.

O presidente-executivo do Rio Convention & Visitors Bureau, Carlos Werneck, destaca que a iniciativa visa mostrar a alegria carioca para os turistas.

“O objetivo da ação é receber o visitante de braços abertos, já dando uma degustação sobre o que o aguarda em sua passagem pela cidade: festa e alegria. Assim, proporcionamos que a experiência do turista se inicie em sua chegada. Dessa maneira, geramos recorrência e multiplicamos a boa imagem da cidade”.

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A expectativa é de aumento do público de 15% nos pontos turísticos da cidade, na comparação com o ano passado. A ocupação da rede hoteleira para esta semana deve chegar a 95%.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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