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Museu Afro Brasil reabre com tributo a artista morto em setembro

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Depois de 12 dias fechado para reforma, o Museu Afro Brasil (MAB) reabre hoje (5) com a inauguração de uma mostra-tributo ao fundador e diretor-curador do museu, o artista Emanoel Araújo, falecido no dia 7 de setembro. O evento reunirá artistas, autores, curadores, amigos e a equipe do Museu Afro Brasil em uma homenagem ao curador das exposições que deram origem aos catálogos Arqueologia Amorosa de São Paulo, Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mário de Andrade, A Volta do Baile do Spam de Lasar Segall e Esse Extraordinário Mário de Andrade.

No Tributo a Emanoel Araújo, serão expostas obras do artista plástico (uma escultura e quatro relevos), além de um retrato feito pelo fotógrafo Fernando Azevedo e frases sobre sua vida, obra e trabalho. Será exibido ainda o documentário Emanoel… são tantos, dirigido por Pedro Paulo Mendes. A mostra fica em cartaz até dezembro no hall do piso térreo do Museu Afro Brasil.

Está prevista ainda a abertura da Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras, com 81 obras produzidas por grafiteiros da periferia durante exposição coletiva realizada em parceria com o Museu da Imagem e do Som, em 17 de setembro, na marquise da instituição. Reproduções das obras que retratam 81 personalidades negras que fazem parte da história do Brasil, incluindo Emanoel Araújo, serão expostas simultaneamente no MAB e em diversos polos culturais da capital e da Grande São Paulo. As obras originais serão exibidas no MIS.

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A Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais, com Helô Rodrigues, fecha o leque de atrações propostas na data de reabertura do Museu Afro Brasil. Durante a ação, que integra a programação da Virada Sustentável, o público poderá explorar temáticas de obtenção e uso das tintas de origem orgânica e mineral, além de abordar questões históricas, culturais, geopolíticas e sociais por trás das tintas, e será convidado a olhar de forma mais sensível para seu território, observando a variedade de elementos tintórios ao redor que podem se tornar matéria-prima sustentável.

A mostra em homenagem a Emanoel Araújo poderá ser visitada até 30 de dezembro, das 10h às 17h, com permanência até as 18h, e entrada gratuita. A Oficina sobre Tintas Naturais: Cores Ancestrais será das 14h30 às 16h30, na Marquise do Museu Afro Brasil, com inscrições gratuitas no site da instituição.

A Instalação MIS em Cena – Grandes Personalidades Negras estará aberta de hoje até 30 de dezembro, das 10h às 17h, com permanência até as 18h, no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, Portão 10/estacionamento pelo Portão 3. Os ingressos custam R$ 15, com meia-entrada a R$ 7,50. A entrada é gratuita às quartas-feiras.

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Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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