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Museu Nacional comemora 205 anos com atividades neste domingo

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As comemorações pelos 205 anos de criação Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),começam no domingo (4) com eventos culturais e recreativos gratuitos na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão. A programação é destinada a toda a família.

O diretor do Museu Nacional, o paleontólogo Alexander Kellner, disse à Agência Brasil que, pela primeira vez, o público terá a oportunidade de trocar ideias com membros da direção sobre os mais variados assuntos. “As pessoas poderão conversar sobre coleções e obras de restauração”, disse Kellner. “Vamos tentar mostrar curiosidades sobre fósseis, contar um pouco da maravilhosa história dos peixes, brincadeiras, jogos. Ou seja, vai ser bem bacana.”

Vinte e cinco atividades de divulgação científica estão programadas para domingo (4), além de apresentações do Unicirco Marcos Frota, do grupo Samba que elas querem, e de uma roda de jongo formada por integrantes do Quilombo Quilombá e Ilé Àse Ògún Àlákòró.

Haverá também desfile de moda e, das 10h às 17h, edição especial da feira Junta Local, que reunirá cerca de 40 produtores locais de alimentos. Visitas educativas ao herbário do Museu Nacional e ao entorno do Paço de São Cristóvão, que está em obras, complementam o programa.

Na tenda científica, aberta das 10h às 16h, e com atividades para todas as idades, com explanações por pesquisadores do museu, sobre temas como o meteorito Santa Filomena, trazido de Pernambuco, aracnídeos, estrelas do mar, espécies da vegetação costeira do Rio de Janeiro, insetos, minerais de areia das praias, crustáceos e moluscos do Museu Nacional, minhocas marinhas.

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A tenda científica contará com dois intérpretes de Libras que poderão acompanhar visitantes ao longo das atividades. Em alguns estandes, haverá peças e réplicas que poderão ser manuseadas pelo público.

Conhecimento

Na exposição didática Campus Avançado do Museu Nacional, o público terá oportunidade de conhecer uma área do museu situada no Corredor Central da Mata Atlântica, com exposição de coleções didáticas de zoologia. O quebra-cabeça O machado da justiça e o fogo transformador: da perseguição à reparação ajudará o visitante a conhecer melhor as antigas e novas coleções afro-brasileiras do Museu Nacional.

Outra atração é a palestra Quebrando o Gelo – Curiosidades sobre a Antártica, com experiências de pesquisadores do Projeto Paleoantar e ferramentas, vestimentas, fósseis de animais e plantas que povoaram aquele continente há 90 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

Serão realizadas ainda uma oficina com jogos educativos sobre o Museu Nacional, uma exposição de mapa geológico simplificado e paisagens conhecidas no estado, além de contação de histórias que disseminam conhecimento, divulgam a ciência e promovem o diálogo.

A partir das 13h, os visitantes podem aprender a usar massinha e também participar de jogos de tabuleiro, pintura e caça-palavras a fim de conhecer a diversidade de microalgas e cianobactérias, sua importância ecológica e social.

O tratamento de coleções resgatadas após o incêndio de 2018 será objeto de uma exposição de peças arqueológicas que compõem o acervo do Museu. As duas atividades se estenderão até as 16h.

Visitas

O roteiro do evento oferece visitas educativas. A primeira será a Do Museu da Quinta à Quinta como Museu. Podem participar 30 pessoas, por ordem de chegada, incluindo crianças partir de 8 anos. O ponto de encontro será a estátua de Dom Pedro II, em dois horários: 10h e 12h30.

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A segunda visita será ao Horto Botânico – herbário do Museu Nacional – que inclui participação em jogos e oficinas para o público a partir de 5 anos, às 11h e às  14h. Para a visita, é preciso fazer  inscrição prévia no endereço da programação.

A estátua da imperatriz Leopoldina será o ponto de encontro da roda de conversa Um Museu feito de gente – diálogos sobre subúrbios e periferias, às 14h, que contará com a participação dos escritores Flávio Braga; Ivan Errante; Rafael Mattoso; e Rachel Lima; e da pesquisadora Adriana Facina.

Parceria

O evento que abre as comemorações pelos 205 anos do Museu Nacional tem parceria do Projeto Museu Nacional Vive, uma cooperação entre Universidade Federal do Rio de Janeiro, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Instituto Cultural Vale, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Na terça-feira (6), data oficial de fundação do Museu Nacional, haverá entrevista coletiva, às 10h, no campus de Pesquisa e Ensino do museu, quando serão anunciadas novidades referentes ao processo de restauração do imóvel, destruído por um incêndio, em setembro de 2018. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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