BRASIL
Música no Museu faz 25 anos e é Patrimônio Cultural Imaterial do Rio
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Declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro neste mês, quando completa 25 anos de criação, o projeto Música no Museu prestou hoje (23) homenagem ao Bicentenário da Independência com um recital do violonista Raphael dos Santos no Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, zona norte da cidade. No recital, que deu continuidade à programação deste ano, foram apresentadas músicas brasileiras e internacionais.
O projeto Música no Museu recebeu da Câmara Municipal do Rio de Janeiro o título de Patrimônio Cultural Imaterial por ser considerado pelo Rank Brasil, versão brasileira do Guinness Book, a maior série de música clássica do país, reunindo público superior a 1 milhão de pessoas que assistem os concertos gratuitos.
A proposta dos vereadores Chico Alencar, Carlos Caiado e Átila Nunes destacou que, com sua programação de norte a sul do Brasil, o projeto estimula a participação de jovens talentos e o surgimento de iniciativas de inclusão social em comunidades por meio da música.
Os vereadores enfatizam que o evento renova o panorama da música clássica, ao realizar concertos de janeiro a dezembro, sem interrupção, e lembram que, com o concurso Jovens Músicos, já levou nove músicos para cursos de mestrado e doutorado na centenária James Madison University, no estado da Virginia, Estados Unidos.
Para o diretor do projeto, Sérgio da Costa e Silva, a iniciativa “é um presente e uma surpresa muito gratificante, que poucas entidades têm. “Agora fazemos parte, ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), dessa galhardia”, afirmou.
Eventos
Neste sábado (24), às 18h, no Palácio São Clemente – Consulado de Portugal, em Botafogo, as pianistas Adriana Kellner, Cecilia Guimaraes, Fernanda Cruz, Maria Helena de Andrade participam do o Sarau da Independência.
A temporada será encerrada na semana que vem, com mais dois eventos. No dia 27, às 18h, no Museu do Exército – Forte de Copacabana, na Avenida Atlântica, Newton Nazareth apresentará palestra com audiovisual sobre A música no Império do Brasil.
No dia seguinte (28), às 12h30, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ), na região central da cidade, Fernanda Cruz se apresentará no piano, interpretando As Estações, que são 12 peças para piano do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikowsky.
No exterior
O Bicentenário da Independência continua a ser comemorado também no exterior, com concertos em Portugal. no dia 26, na Fundação Pedro IV, em Extremoz; e no dia 28, no Teatro Bernardim Ribeiro.
No dia 29, em Viena, capital austríaca, haverá apresentação do trio formado por Harold Emert, no oboé; Aleida Schweitzer, no piano; e Richard Meek, no fagote.
O Música no Museu se expande agora para mais um país, a Eslovênia. No dia 7 de outubro, o pianista Felipe Naim se apresentará no ArtCircle Slovenia pela série Música no Museu Internacional.
Prêmios
Durante toda a sua trajetória, iniciada em 1997, o projeto Música no Museu recebeu 30 prêmios nacionais e internacionais, entre os quais, a Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Ouro, Ordem do Mérito Carioca, Urbanidades do IAB, Mérito da Justiça e o Prêmio Heloneida Studart concedido pela Assembleia Legislativa (Alerj). Entre os prêmios internacionais, destacam-se o Cultura Viva, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). o Latin American Quality Awards, em Buenos Aires, o Cultura Viva, em Madri, e o Excelência em Cultura, em Lisboa.
A despedida dos palcos do maior cravista brasileiro, Roberto de Regina, de 95 anos, marcou a iniciativa Música de Museu – 200 Anos da Independência. O concerto abriu o projeto no teatro da Academia Brasileira de Letras (ABL), no centro do Rio, no dia 3 de setembro e reuniu 200 convidados.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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