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Novos roteiristas de todo o país podem se inscrever em projeto do Sesc

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Estão abertas até o dia 25 deste mês as inscrições para o 5º Argumenta, projeto do Serviço Social do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Sesc RJ). O Argumenta é um laboratório imersivo gratuito que oferece capacitação e consultoria especializada para novos roteiristas de todas as regiões do Brasil que tenham como proposta desenvolver um projeto original de longa-metragem de ficção. As inscrições podem ser feitas no site do projeto.

O coordenador e curador do Argumenta, Leandro Luz, também analista de audiovisual do Sesc RJ, explicou à Agência Brasil que o projeto é destinado a cineastas e roteiristas iniciantes. “Uma das características do regulamento é que a pessoa que se inscrever não pode ter feito mais que um longa-metragem de ficção, seja como diretor ou roteirista. Ela pode ter feito vários longas documentários e um longa de ficção. Mas, se tiver dois para cima, ela não está dentro do aspecto do regulamento.” Os candidatos têm que estar na fase dos primeiros trabalhos e não é necessário ter experiência no mercado.

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Leandro Luz informou que, no ato da inscrição, a pessoa tem que submeter um argumento de sua autoria para o longa de ficção que está propondo fazer. Esse argumento precisa ter entre seis e 11 páginas, mas não deve identificar o autor. “Tem que ser anônimo. A organização do Sesc vai conseguir identificar o autor pelo nome do roteiro.”

Orientação

O resultado dos dez selecionados será divulgado no dia 25 de outubro. Eles participarão do 5º Argumenta entre os dias 26 de novembro e 1º de dezembro, no Sesc Nogueira, localizado na cidade de Petrópolis, região serrana fluminense. O Sesc RJ arcará com custos de transporte aéreo e terrestre, estadia e alimentação.

Cinco profissionais experientes do mercado audiovisual brasileiro vão orientar os novos autores a aprimorarem seus roteiros a fim de terem maior competitividade no mercado, para que, no futuro, eles possam viabilizar a realização dos seus longas-metragens. Leandro Luz afirmou que, dessa forma, eles estarão preparados para se inscrever em editais de financiamento.

Na edição 2022 do Argumenta, os consultores convidados foram Eduardo Nunes, Jaqueline Souza, Leandro Santos, Lucas Paraizo, Marcelo Gomes e Xenia Rivery. A lista de nomes deste ano será anunciada em breve. O projeto é realizado pelo Sesc RJ desde 2018. O objetivo é contribuir com a cadeia produtiva audiovisual, qualificando e facilitando a penetração de projetos de todo o país nesse mercado.

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Durante o mês de novembro, haverá também uma programação paralela que inclui sessões de cinema gratuitas no Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), em Petrópolis, e nas unidades do Sesc em Nova Friburgo e Teresópolis, além de master class online ministradas por profissionais da área do audiovisual, abertas para o público em geral. As inscrições para esses eventos serão abertas em outubro. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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