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Para auxiliar RS, IBGE antecipa divulgação de dados sobre endereços
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (21), os microdados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). O levantamento traz informações sobre os 106 milhões de endereços residenciais e comerciais do país.
Os microdados informam o nome do logradouro, número, complemento, localidade, CEP, a espécie da unidade visitada, o tipo de edificação e os nomes dos estabelecimentos, entre outros.
É possível saber, por exemplo, se os domicílios são particulares (ou seja, regulados por uma norma de convivência) ou coletivo (regulados por norma administrativa, como abrigos e presídios).
Em relação aos endereços comerciais, o CNEFE informa se o estabelecimento é agropecuário, de ensino, de saúde, religioso ou para outras finalidades.
Inicialmente, esses dados só seriam divulgados no dia 14 de junho, mas o IBGE decidiu antecipar para hoje, já que essas informações podem auxiliar nos trabalhos de resposta à calamidade enfrentada pelo Rio Grande do Sul.
“A divulgação dos endereços coletados no Censo 2022 permitirá o georreferenciamento de cadastros oficiais que possibilitam a identificação, por exemplo, de populações vulneráveis e auxiliam no apoio à reconstrução das áreas afetadas no Rio Grande do Sul”, destacou a diretora de Geociências do IBGE, Ivone Lopes Batista, em nota.
Entre os usos que poderão ser feitos pelos gestores das áreas afetadas estão a prestação de apoio às pessoas atingidas e o planejamento de restauração dos locais que precisarão ser reconstruídos.
Os dados já disponíveis podem ser consultados no site do IBGE. A divulgação completa do CNEFE será no dia 14 de junho.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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