BRASIL
Parque da Chapada dos Veadeiros passa a receber visitantes noturnos
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A partir desta quinta-feira (31), visitantes poderão percorrer parte das atrações do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, também durante a noite. Segundo a administração do parque, o início das atividades noturnas busca “diversificar as experiências oferecidas aos visitantes e contribuir com o desenvolvimento socioambiental da região”.
Acompanhados por um condutor (guia) credenciado, os interessados poderão ingressar no parque em grupos de até seis pessoas, das 20h às 6h. Inicialmente, as visitas noturnas ocorrerão apenas de quinta-feira a sábado, nos roteiros Saltos, Carrossel, Corredeiras e Seriema, acessíveis a partir do Centro de Visitantes, que funciona no distrito de São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás (GO), a cerca de 260 quilômetros de Brasília.
Por não ser permitido acampar no interior da área de proteção ambiental, de 240.611 hectares, os visitantes não são autorizados a entrar com barracas de camping.
Os ingressos terão que ser adquiridos antecipadamente, no site da concessionária SociParques, pois a bilheteria existente no local não funcionará durante a noite. Segundo a empresa, atualmente as entradas custam R$ 20 para pessoas residentes no Brasil, R$ 30 para visitantes de países do Mercosul e R$ 40 para outras nacionalidades.
Os moradores de algumas cidades próximas ao parque (Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul, Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás) que se cadastrarem previamente no site da SociParques pagam apenas R$ 4. Pessoas a partir de 60 anos de idade, crianças com até 12 anos incompletos acompanhadas, grupos de estudantes em visita escolar agendada e integrantes de comunidades extrativistas beneficiárias da unidade de conservação podem entrar gratuitamente.
Dúvidas podem ser tiradas pelos telefones (62) 3455-1114 e 62 996429828 ou pelos e-mails pnchapadadosveadeiros@icmbio.gov.br e contato@sociparques.com.br. Há, também, o Protocolo Operacional de Visitação disponível na página oficial do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Edição: Graça Adjuto


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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