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Parque em Campos do Jordão ganha novo teleférico

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O novo teleférico do Parque Capivari, em Campos do Jordão, foi inaugurado neste domingo (6). As obras, iniciadas em 22 de novembro de 2021, fazem parte da terceira etapa de um projeto de revitalização do parque, que tem custo total de R$ 70 milhões. O teleférico tem dois modelos de passeio, um por cabine fechada, que acomoda até oito pessoas, e outro com cadeira, que tem espaço para seis pessoas. De acordo com o governo paulista, é o primeiro modelo híbrido da América Latina.

O tempo de viagem é de 3 minutos, a uma altitude de 1.800 metros e velocidade máxima de 4 metros por segundo. O visitante pode escolher a cabine, fechada ou cadeira, para subir para o mirante do Morro do Elefante. A atração começou a funcionar em 1971 e foi o primeiro teleférico mono cabo de cadeirinhas a funcionar no país. Os ingressos podem ser adquiridos no site do parque e custam R$ 59 a inteira. A bilheteria funciona de 9h30 às 19h, de segunda-feira a quinta-feira, e de 9h às 20h, de sexta-feira a domingo.

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A inauguração contou com a presença do governador Rodrigo Garcia e teve apresentação gratuita do cantor Ivan Lins e da Brasil Jazz Sinfônica, como parte do Festival Arte Primavera – Campos: Florada Cultural. Na ocasião, Garcia alterou o nome do Parque Capivari para Parque João Doria Capivari, em homenagem ao publicitário e ex-deputado federal João Doria, pai do ex-governador do estado, de mesmo nome.

Doria nasceu em Salvador em 21 de dezembro de 1919 e morreu em 17 de outubro de 2000. Ele teve o mandato cassado durante a ditadura militar, em abril de 1964, pelo Ato Institucional nº 1, foi  exilado em Paris, onde estudou psicologia na Sorbonne e fez mestrado pela Universidade de Sussex, no Reino Unido.

O Parque João Doria Capivari tem gestão privada da concessionária Eco Jordão. Além do teleférico, conta com praça de alimentação, roda gigante, parkids, pedalinhos, minitrenzinho, carrossel, super racing e lago.

Festival

A programação do festival Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural oferece diferentes linguagens artísticas, como teatro, dança e música. São 11 espetáculos e dez atrações, que seguem até o fim deste mês. No dia 12, às 16h, o show será Roda de Viola, com Yassir Chediak, no Parque da Lagoinha; e, no dia 13, Paula Lima & São Paulo Big Band se apresentam também às 16h. 

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Nos dias 19, às 19h, e 20, às 16h, será exibido o espetáculo Gira do Grupo Corpo. A comédia dramática A Lista, com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, será apresentada no dia 26, às 19h, no Auditório Claudio Santoro. É necessária a reserva do ingresso pelo site Sympla.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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