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Polícia do Rio investiga se morte de rapaz foi provocada por PMs

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A morte de um rapaz, na comunidade da Barreira do Vasco, está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da capital. O objetivo é determinar a dinâmica dos fatos e se houve participação direta de policiais militares do serviço reservado na ocorrência.

Ruan do Nascimento, de 27 anos, foi baleado na noite de sexta-feira (6) quando ia ao barbeiro. Segundo a família, ele tinha deficiência intelectual. Moradores relataram que um carro descaracterizado, com policiais militares à paisana, estava na cena do crime, quando houve o disparo que atingiu Ruan.

“A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) instaurou inquérito para apurar o caso. Os policiais militares foram ouvidos e tiveram as armas recolhidas para perícia. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos”, informou a Polícia Civil.

A Polícia Militar também se manifestou, por meio de nota, confirmando que policiais haviam ido ao local onde o rapaz foi atingido alegando existir um confronto na região. No local, eles encontraram um homem ferido, que foi transportado para o Hospital Municipal Souza Aguiar.

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“A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que policiais militares do 4ºBPM (São Cristóvão) relataram terem ido verificar local de comercialização ilegal de cobre na localidade do Café, próximo da comunidade Barreira do Vasco, em São Cristóvão, na noite de sexta-feira (6), onde ocorreu confronto durante a checagem”, informou a PM.

Na mesma nota, a corporação disse que houve apreensão de uma granada, um rádio comunicador e 240 papelotes de crack.

Edição: Nélio Neves de Andrade

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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