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Prefeitura do Rio inaugura expansão do Centro de Operações

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A prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou hoje (31) a expansão do Centro de Operações Rio (COR). A ampliação permitiu a implantação de novos recursos tecnológicos, alguns dos quais já estarão operando  hoje durante as festas de réveillon nas praias da cidade.

Inaugurado em 2010 como uma das obras de legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o COR é um moderno centro de inteligência que possibilita o acompanhamento em tempo real de inúmeras imagens de câmeras de segurança.

A estrutura funciona de forma ininterrupta, durante 24 horas por dia nos sete dias da semana. A partir do monitoramento, os operadores podem adotar processos e protocolos que permitem a tomada de medidas com mais eficiência em diferentes casos, envolvendo, por exemplo, tráfego intenso, excesso de chuva e ações criminosas.

A tecnologia é utilizada de forma integrada não apenas por órgãos vinculados à prefeitura, mas também por agências e concessionárias de serviços públicos e por forças estaduais de segurança como a Polícia Civil e a Polícia Militar.

Mais segurança

De acordo com nota divulgada pelo município, com a nova estrutura será possível aumentar de 2 mil para 10 mil o número de câmeras de vigilância que serão monitoradas. Todas elas fornecendo imagens dotadas de alta resolução. Um novo data center terá servidores capazes de processar o alto volume de dados.

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“As câmeras serão utilizadas para fins de controle de tráfego, tempo de semáforos, identificação de placas de carros por infrações ou roubo e monitoramento de intensidade de chuvas, entre outras finalidades”, acrescenta a nota.

Outra novidade anunciada é o serviço de telegestão de postes de luz, que permitirá o acionamento remoto e automatizado. Com o sistema implantado, também será possível otimizar o consumo público de energia e realizar manutenção de forma mais eficiente.

A inauguração das obras de expansão, coordenada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e pela Companhia Municipal de Iluminação Pública (Rioluz) e realizada a partir de parceria público-privada com a empresa Smart Luz, contou com a presença do prefeito Eduardo Paes.

O COR passa a funcionar em uma área de 1.582 metros quadrados e três andares. O novo telão terá 104 metros quadrados, abrigando 125 telas de 55 polegadas, o maior vídeo wall da América Latina. O número de estações de trabalho passa de 75 para 115, todas com computadores novos.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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