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Presença Festival abre Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ no Rio

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O Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ será aberto neste fim de semana no Rio de Janeiro com o evento Presença Festival, que está na segunda edição. A sigla LGBTQIAPN+. A sigla engloba pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer (questionando), intersexo, assexuais/arromânticas/agênero, pan/poli, não binárias e mais. A primeira edição do festival foi em abril do ano passado.

O idealizador do evento é o publicitário José Menna Barreto (foto), também curador e diretor artístico. Menna Barreto disse à Agência Brasil que o festival nasceu de uma inquietação pessoal e de sua vontade de contribuir para transformações na sociedade em questões de diversidade, equidade e inclusão na cultura e na arte. “Com o festival, eu me encontrei em um lugar de ativismo, para contribuir com as causas que o evento aborda.”

Segundo o publicitário, o evento dá espaço de visibilidade, de protagonismo e de destaque para pessoas pretas, mulheres e pessoas LGBTQIAPN+, além de pessoas oriundas de povos originários e pessoas com deficiência. “O festival aborda diversas segmentos artísticos e culturais, como música cantada e instrumental, artes visuais, dança e teatro, com a missão de fortalecer a diversidade, equidade e inclusão na cultura e na arte.”

Menna Barreto disse que o objetivo é demonstrar para a sociedade que a diversidade está presente nos mais variados segmentos culturais e da economia criativa. As atrações deste sábado (3), no Circo Voador, incluem a cantora e ativista travesti Linn da Quebrada, o cantor Johnny Hooker e a drag queen Grag Queen, em apresentações que misturam entretenimento e conscientização. A noite especial será aberta às 19h, estendendo-se até as 4h do domingo (4).

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Os Ingressos estão à venda neste site.

“O Presença tem um carinho muito grande ao trazer para a população artistas que estejam de fato envolvidos e que lutem por essas causas. O projeto tem esse carinho, esse cuidado”, afirmou o publicitário. Visando democratizar o acesso, Menna Barreto informou que pessoas transgênero não pagam entrada para participar do festival.

Também na noite deste sábado, haverá o Ball do Orgulho LGBTQIAPN+, que traz à tona a cultura ballroom (cultura de inclusão, identificação e expressão), com uma convidada especial: a dançarina francesa transgênero Lasseindra Ninja. Pioneira no cenário ballroom europeu e protagonista do filme Fabulous, de 2019, Lasseindra vem ao Brasil pela primeira vez. Além de participar como jurada do ball, Lasseindra dará uma oficina gratuita de vogue, estilo de dança que foi propagado mundialmente pela cantora Madonna. O valor dos prêmios para cada categoria da ball, denominados grand prizes, é de R$ 800.

Mundo Presença

No domingo (4), o público terá acesso gratuito ao Mundo Presença, no Centro de Movimento Deborah Colker, na Gávea, onde, das 10h às 20h, os visitantes poderão apreciar várias atrações, entre as quais exposições de arte, oficinas de dança; atividades de literatura, dramaturgia e música instrumental; exibição de filmes e bate-papos com diretores de cinema e roteiristas.

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Haverá ainda shows, contação de histórias para crianças e uma feira de empreendedorismo. São cerca de 30 atrações abertas ao público de todas as idades.

A exposição O Que Sustenta o Rio, assinada pelo patrocinador BNY Mellon, traz diferentes técnicas e práticas artísticas usadas pelo artista visual Joelington Rios, que divide sua vida entre o quilombo Jamary dos Pretos, em Turiaçu, no Maranhão, onde nasceu, e a zona norte do Rio de Janeiro, onde trabalha e mora. A pesquisa de Joelington visa a revelar outras corporalidades, criar significado, ressignificar memórias e raras formas de existência.

O público poderá visitar também a exposição O Abecedário da Diversidade, de Diego Moura. O artista busca inspiração em figuras do universo pop, que compõem a série de artes Perfil para convidar os visitantes a conhecer o significado da sigla LGBTQIAPN+, que resume a diversidade sexual e de gênero que compõe a sociedade.

Sem pretensão de ligar os personagens às definições de cada gênero, Diego Moura diz que uma das formas de combater o preconceito é por meio da educação e da ampliação do acesso ao conhecimento.

Haverá ainda oficinas de dança; atividades audiovisuais, com exibição de curtas-metragens; atividades de música instrumental; bate-papos; atividades de literatura e dramaturgia; uma feira múltipla de arte, design, moda e gastronomia, além de atividades infantis no painel Sementes do Futuro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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