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Presidente Bolsonaro inaugura pedra fundamental de termelétrica no Rio

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O presidente da República, Jair Bolsonaro inaugurou nesta segunda-feira (31) a pedra fundamental da usina termelétrica Gás Natural Açu (GNA) ll, no Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense. A usina tem previsão de início de operação comercial em janeiro de 2025.

Assim como a usina GNA I, que já em funcionamento, o novo projeto também será composto por três turbinas a gás e uma a vapor. O empreendimento, que possui um contrato para fornecer energia por 25 anos, tem capacidade instalada de 1,6 gigawatt (GW).

A usina, segundo o governo federal, será a maior e mais eficiente usina a gás natural do país e vai gerar energia suficiente para abastecer 8 milhões de residências.

Durante a visita ao Rio, também foram anunciadas melhorias no acesso rodoviário ao Açu e a construção de uma ferrovia privada, que vai conectar o Porto do Açu à malha ferroviária nacional. A expectativa é que a obra viabilize a criação de uma nova rota para a exportação da produção agrícola do país e o escoamento de gás natural para o interior. Serão investidos cerca de R$ 6 bilhões nos três empreendimentos que devem gerar mais de 70 mil empregos diretos e indiretos nos próximos cinco anos.

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Além do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também acompanharam o presidente os ministros João Roma (Cidadania) Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo).

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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