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Presidente vai a Araraquara verificar danos causados pela chuva

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e sua esposa, Janja Silva, viajam ainda hoje (8) à cidade de Araraquara, no interior de São Paulo. A região teve algumas infraestruturas prejudicadas, como ruas e rodovias, pelo excesso de chuvas.

De acordo com a Presidência, Lula acompanhará os trabalhos de defesa civil e se encontrará com o prefeito da cidade, Edinho Silva, de quem receberá informações sobre a situação no município.

Autoridades informam que, após 200mm de chuva em apenas 24 horas. No auge da tempestade, foram registrados 83mm em apenas uma hora de chuva, o que acabou por abrir uma cratera (na Avenida 36 da cidade), vitimando seis pessoas de uma mesma família.

Lula falou sobre a viagem por meio de sua conta no Twitter. “Bom domingo. Hoje vou a Araraquara para examinar os danos causados pelas fortes chuvas na região. Conversarei com o prefeito @edinhosilva sobre o trabalho da defesa civil e o apoio que precisarão para reconstruir parte da infraestrutura da cidade”, disse o presidente.

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O embarque para Araraquara será às 14h a partir do Aeroporto de Congonhas (SP), e a chegada está prevista para as 15h. Lula ser reunirá com o prefeito Edinho Silva às 16h e retornará a Brasília às 17h.

Situação de emergência

Essa semana, os ministros Jader Filho, das Cidades, e Waldez Góes, da Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, a região. A situação de emergência foi reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil no dia 6, permitindo à administração municipal ter mais agilidade para a adoção de medidas e evitar burocracias para a liberação de recursos. 

Atingida por fortes chuvas na última semana de 2022, Araraquara aguarda a liberação de recursos federais e estaduais para dar início às obras mais complexas de recuperação da infraestrutura danificada pela força das águas.

Segundo a prefeitura de Araraquara, o prefeito Edinho Silva reuniu-se com representantes do governo do estado e de outras cidades paulistas afetadas pela chuva (Bertioga, Cajamar, Capivari, Monte Mor e Rafard). São Carlos, Guatapará e Socorro também tiveram danos causados pela chuva excessiva. 

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Em nota divulgada pela prefeitura, o gerente responsável pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Luiz Dell’Acqua, classificou como “impressionante” a força das águas neste verão. Ele atua há 13 anos no órgão municipal. “É o pior cenário desde minha entrada na Defesa Civil, pelas mortes e também pelos danos que foram ocasionados”, disse.

Dell’Acqua acrescenta que a Defesa Civil do município segue monitorando todos os pontos, com maior atenção na Avenida Francisco Martins Caldeira Filho, no Parque São Paulo, para que a cratera não atinja as residências localizadas no entorno.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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