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Programa de fomento à cultura carioca terá R$ 32 milhões

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A segunda edição do programa Fomento à Cultura Carioca – Foca 2022 terá R$ 32 milhões para 416 projetos aprovados de todas as regiões da cidade do Rio, aumento de 60% em relação a 2021.

No edital, que será lançado em maio, foram incluídas novas linhas e categorias, que vão apoiar teatro, artes audiovisuais, arte urbana, festivais, pesquisa e inovação em atividades culturais, entre outras.

Durante o anúncio de lançamento do programa, no Museu do Amanhã, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou hoje (27) a missão de trazer de volta o protagonismo cultural da cidade. “A produção cultural aqui será respeitada”, disse Paes. “A marca da identidade carioca se constrói a partir da produção cultural feita aqui.”

“Esse aumento dos recursos vai fazer com que possamos atender a mais projetos na cidade toda. E com um apoio robusto aos festivais, que ajuda no turismo, na profissionalização da cultura, na oferta de oportunidades culturais”, disse o secretário de Cultura, Marcus Faustini.

Orientação para inscrições

A Secretaria de Cultura fará uma série de lives para auxiliar na inscrição e, ao longo do período do edital, será promovida uma campanha de mobilização com oficinas nos territórios periféricos e em favelas. A meta é atingir dez mil inscritos.

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Em 2021, o Foca recebeu 5.478 inscrições. Mais da metade dos aprovados (51,54%) vieram das zonas norte e oeste do Rio. Mais de 300 propostas foram contempladas e algumas delas já fazem parte do calendário cultural do Rio. Também no ano passado, dos 2.671 inscritos como pessoa física ou microempreendedor, 50,3% se autodeclararam pretos ou pardos e 47,8% foram mulheres.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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