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Programa Territórios da Cultura criará espaços em periferias

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O Programa Territórios da Cultura foi criado nesta segunda-feira (2), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, com o objetivo de ampliar o acesso à infraestrutura cultural no país, como espaços comunitários que promovem arte e educação, expressão corporal, educação cidadã, trabalho e renda. A meta é criar uma rede de espaços e equipamentos integrados em territórios periféricos.

A iniciativa será coordenada pela Subsecretaria de Espaços e Equipamentos Culturais (SEEC), da Secretaria-Executiva do Ministério da Cultura, que atuará em parceria com estados, Distrito Federal, municípios e entidades privadas sem fins lucrativos que decidam aderir ao programa. Dessa forma serão viabilizadas a implantação e gestão compartilhada de equipamentos em quatro modalidades: Biblioteca-Parque; CEU da Cultura, que é um equipamento cultural comunitário; MovCEU, que é um equipamento cultural itinerante; ou reformas de edificações existentes em territórios periféricos.

Os recursos para a execução do Programa Territórios da Cultura serão provenientes de dotações da União para infraestrutura cultural, do Fundo Nacional da Cultura, da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, de emendas parlamentares, contrapartidas financeiras e doações nacionais, ou internacionais.

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A portaria define ainda que a implantação dos espaços e equipamentos tem como diretrizes o fortalecimento cultural, do senso de pertencimento, da mobilização social, solidariedade e cooperação em territórios periféricos. Também busca incentivar o intercâmbio cultural entre centros e periferias, por meio da criação de uma rede que conecte diferentes equipamentos culturais no país.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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