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Projeto Ilhas do Rio lança no Jardim Botânico série de animação

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O Projeto Ilhas do Rio, realizado pelo Instituto Mar Adentro, lança no domingo (27), a Marulhada, sua primeira série de animação voltada para a educação ambiental infantil. O lançamento ocorrerá às 11h, dentro do evento Semana Sistema Costeiro-Marinho: o Jardim no Mar, no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A entrada é gratuita e a classificação é livre. Os primeiros episódios da série ficarão disponíveis, gratuitamente, a partir do dia 27, nas plataformas online do projeto, com audiodescrição e tradução em libras.

O objetivo é ampliar a comunicação do Projeto Ilhas do Rio com o público infantil e contribuir para que professores e educadores utilizem a ferramenta para conscientização ecológica nas salas de aula. Até o fim de dezembro, mais dois episódios chegarão às plataformas.

A série tem roteiro de Gabriella Mancinni e foi dirigida por Felipe Grosso, do estúdio de animação Cabong e contou com a colaboração de pesquisadores e educadores ambientais na criação e revisão de seu conteúdo. 

Os filmes contam a história da baleia Ju, a protagonista adolescente que faz sua primeira viagem sem a mãe, saindo da região subantártica à procura de um lugar mais quente e de outras jubartes. Ela tem a companhia de seus melhores amigos: a polvo ranzinza e genial Mol, que encontra defeito em todos os lugares; o medroso cavalo-marinho Marinho, que não acha nenhum local seguro, pois morre de medo de ser extinto; e o Fraga, uma fragata apaixonada pelas Ilhas Cagarras. Ao longo do trajeto, a turma passa por diversas aventuras, fornecendo informações sobre conservação marinha de uma forma divertida e atraente.

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A responsável técnica pelo Projeto Ilhas do Rio e idealizadora da série de animação, Aline Aguiar, afirmou ter sido bastante desafiador produzir uma série de animação com tanta informação sobre o ambiente marinho de uma maneira fluida e compreensível para as crianças de menor idade. “Os diálogos dos personagens, os cenários e até as piadas foram pensados de maneira a passar informações sobre o nosso oceano”, relatou. Além do desenho, também foram usadas imagens reais, capturadas por cinegrafistas profissionais ao longo da costa brasileira e do mundo. Aline disse que as imagens reais ajudam o espectador a perceber a realidade que está sendo ilustrada pelo desenho animado.

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A baleia Ju é a protagonista adolescente da webserie e faz sua primeira viagem sem a mãe – Divulgação/Muralhada

Educação

Marulhada faz parte do material produzido para as atividades de educação ambiental e de comunicação do Projeto Ilhas do Rio, com acesso gratuito pelo canal do Youtube  e pelo site do projeto. A ideia é que, além de entreter a garotada, o conteúdo possa ser usado como ferramenta de ensino, especialmente para as turmas 1º e 2º do ensino fundamental. 

Todos os episódios contam com audiodescrição, tradução em libras e legendas em inglês. O projeto disponibilizará um guia didático para professores com sugestões de atividades sobre os temas abordados na série.

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A Semana Sistema Costeiro-Marinho: o Jardim no Mar ficará em cartaz no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio, de 27 de março a 2 de abril, no horário das 8 h às 17 h. Além da exibição da série, a programação inclui rodas de conversa com as crianças sobre a animação e apresentações da peça infantil A Batalha da Natureza.

Os visitantes poderão ainda ver e sentir de perto animais do litoral do Rio de Janeiro, em especial aqueles encontrados nas Ilhas Cagarras, como corais, estrelas do mar, peixes, entre outros, que integram a coleção didático-científica do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Estarão disponíveis também fotos e vídeos da biodiversidade das ilhas e das pesquisas do Projeto Ilhas do Rio.

Projeto

O Projeto Ilhas do Rio é realizado pelo Instituto Mar Adentro, com patrocínio da Associação IEP e JGP, e curadoria técnica do WWF-Brasil. O projeto conta com parcerias do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), da Colônia de Pescadores de Copacabana-Z13, do Museu Nacional (MN/UFRJ) e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Para assistir online à animação Marulhada, os leitores podem acessar o endereço na internet

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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