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Rio de Janeiro registra queda de 22% nos roubos de rua em junho

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O estado do Rio de Janeiro registrou queda de 22% nos chamados roubos de rua, ou seja, os roubos a pedestres, a quem usa transporte coletivo e também os de aparelhos celulares. Os dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado comparam junho de 2022, quando foram registrados 5.296 casos, com o mesmo mês de 2023, quando foram feitos 4.151 registros. Com 1.145 roubos a menos, esse foi o menor número para o mês nos últimos 19 anos. 

Outros indicadores que também tiveram redução foram os roubos de carga e de veículos. Os roubos de carga apresentaram menor número de casos para o mês dos últimos 10 anos, com uma redução de 16% em junho. Já nos roubos de veículos, a queda foi de 4%, registrando o menor índice para junho nos últimos três anos.

As forças de segurança do Estado, nos primeiros seis meses do ano, apreenderam cerca de 20 armas de fogo a cada 24 horas, sendo, em media, dois fuzis retirados das mãos do crime organizado diariamente, além de cerca de 64 apreensões de drogas por dia. A Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo e repressivo, prendeu em flagrante cerca mais de cem pessoas e recuperou em média 43 veículos por dia. As ações conjuntas com a Polícia Civil, principalmente com as delegacias especializadas, contribuíram para a redução dos índices de violência em junho nos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro

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Armas pesadas

Os fuzis automáticos, considerados armas de guerra, tiveram 45 apreensões em junho de 2023. Na comparação com junho do ano passado, o aumento foi de 26 fuzis confiscados. Um total de 500 armas de fogo, entre pistolas e revólveres, foram apreendidos em junho de 2023. Na comparação mensal com junho de 2022, a redução foi de 7%.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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