Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Rio: presidente da escola deve depor sobre morte da menina Raquel

Publicados

BRASIL


A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua apurando o acidente que provocou a morte da menina Raquel Antunes da Silva, 11 anos que foi imprensada, na noite de quarta-feira (20), entre uma alegoria da agremiação e um poste, durante o deslocamento do carro em uma rua próxima do Sambódromo.

Está previsto para esta tarde o depoimento do presidente de honra da escola de samba, Heitor Fernandes, filho de Sebastião Ubiratan Fernandes, o Birão, que presidia a escola quando morreu em fevereiro deste ano de complicações cardíacas. Há previsão ainda da polícia ouvir o motorista do reboque que retirava a alegoria do local.

A delegada da 6ª Delegacia de Polícia (DP), Maria Aparecida Mallet, responsável pelas investigações, contou hoje (25) pela manhã que já prestaram depoimentos várias testemunhas que presenciaram o acidente e apresentaram alguns elementos importantes para a investigação. “São pessoas que perceberam o momento do fato, o acidente, e elas relataram o perigo iminente que estava ocorrendo ali”, comentou.

Nas apurações a polícia está analisando ainda imagens do momento do acidente, que vão ser confrontadas com as informações das pessoas que estão sendo ouvidas. “Nós vamos contrastar as imagens que nós obtivemos do momento do acidente com os depoimentos que serão prestados hoje. Isso será de suma importância para balizar exatamente o que aconteceu naquele momento”, revelou a delegada.

Leia Também:  Operação apreende 152 toneladas de agrotóxicos ilegais em São Paulo

Raquel morreu às 12h10 da última sexta-feira (22) depois de passar por cirurgias no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde estava internada. Diante da gravidade do quadro clínico, a menina foi transferida para a unidade depois de passar por um atendimento médico em um posto instalado no Sambódromo.

Algumas informações indicam que Raquel subiu no carro da Em Cima da Hora e sofreu o acidente quando houve o movimento da alegoria. Agentes da Polícia Civil realizaram a perícia no local logo após o acidente.

A morte da menina provocou um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para escoltas em todas as alegorias na saída do Sambódromo. O pedido foi aceito na sexta-feira (22) pelo juízo da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio que determinou a obrigação para todas as escolas da Série Ouro, do Grupo Especial e das escolas de samba mirins de garantir que nenhuma criança ou adolescente se aproxime indevidamente das alegorias.

Na mesma decisão, a 1ª Vara determinou que a Polícia Militar coloque viaturas e a Guarda Municipal faça patrulhamento a pé na Rua Frei Caneca e em outras vias do entorno do Sambódromo onde são feitos os deslocamentos das alegorias após os desfiles.

Leia Também:  Sobe para 13 total de vítimas mortas na Operação Escudo no Guarujá

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Operação apreende 152 toneladas de agrotóxicos ilegais em São Paulo

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  PF combate esquema de corrupção em convênios públicos em São Paulo

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA