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Rio recebe exposição sobre a obra provocadora do artista Banksy

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Depois de passar pela Europa, Austrália e Estados Unidos, a exposição The Art of Banksy: Without Limits chega ao Rio de Janeiro, após uma temporada em São Paulo, onde será exibida desta quinta-feira (13) a 24 de setembro no VillageMall, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

The Art of Banksy: “Without Limits” reúne mais de 150 obras do artista de rua, entre gravuras, fotos, litografias, esculturas, murais e instalações de vídeo, feitas especificamente para esta edição. Um documentário em vídeo oferece aos visitantes informações sobre a vida e a obra do artista cuja identidade permanece uma incógnita.

As obras estão distribuídas em 14 ambientes, incluindo uma sala dedicada à Ucrânia, com suas intervenções mais recentes feitas em uma área bombardeada na guerra com a Rússia. Suas obras têm forte teor político e social de crítica ao consumismo exacerbado e às guerras.

“A mostra foi preparada para que, em vários momentos, as pessoas consigam se sentir inseridas no ambiente de algumas de suas criações, estejam com ele no momento e no local em que sua arte foi gerada”, disse Rafael Reisman, diretor artístico da exposição. “Banksy é um artista que provoca curiosidade. O fato de ele ser um artista anônimo provoca até nos outros artistas um certo ciúme pela grandiosidade de alguém que ninguém sabe quem ele é”.

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Banksy é um celebrado artista de rua britânico que usa sua arte para questionar os valores da sociedade. Suas obras estão espalhadas por várias cidades do mundo, como Bristol, Londres, Los Angeles, Nova York, Paris, Nova Orleans, e também em países como Ucrânia e Palestina, entre outros.

Banksy (Robin Banks) nasceu em Bristol, Inglaterra, supostamente em 28 de julho de 1974, segundo a imprensa britânica, mas essas informações nunca foram comprovadas.

Ele esconde o rosto e aparece sempre com um capuz. O mistério sobre sua identidade é mantido com a ajuda de um grupo de colaboradores que chega a montar tapumes ao redor do artista para proteger sua identidade.

A arte de Banksy começou a surgir em Bristol no fim dos anos 1980 e seus murais são encontrados facilmente nas ruas de sua cidade. Nos anos 1990, suas obras chamaram a atenção pelo uso da técnica do estêncil, em que se aplica o desenho através de um corte no papel por onde passa a tinta, garantindo rapidez no trabalho. Em suas obras, o artista, além de pintar figuras irônicas e frases de efeito em paredes de prédios e muros, deixa mensagens carregadas de conteúdo social e político.

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Banksy visitou a Palestina algumas vezes e em todas deixou sua arte espalhada pelos muros da cidade, entre elas o mural Soldier Throwing Flowers (2005), que mostra um homem com o rosto coberto por um lenço atirando um ramo de flores em vez de um coquetel molotov, e Stop and Search (2007), pintado em Bethlehem, onde o artista inverte os papéis ao expor um soldado encostado no muro sendo revistado por uma menina.

The Art of Banksy: Without Limits pode ser visitada de segunda a sábado das 10h às 22h e domingos e feriados das 12h às 22h. Os ingressos variam de R$ 50 a R$ 120 – preços da entrada inteira –, dependendo do dia da semana e da modalidade de agendamento.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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