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Rio retira de circulação quase 5 mil armas de fogo em nove meses

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As forças estaduais de segurança do Rio de Janeiro retiraram 4.980 armas de fogo das mãos de criminosos entre janeiro e setembro deste ano, o que significa que, por dia, 18 armas de fogo saíram de circulação. Só de fuzis foram apreendidos 487, o que representa aumento de 27%, se comparado ao mesmo período de 2022. Por dia, cerca de 2 fuzis saíram de circulação.

Também nos nove meses, as polícias realizaram 28.222 prisões em flagrante. Na comparação com igual período de 2022, houve avanço de 9% no acumulado. Por dia, foram 103 pessoas presas em flagrante. De janeiro a setembro deste ano, foram apreendidas 17.069 drogas, 9% no acumulado. Foram 104 apreensões por dia.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro.

Setembro

De acordo com o levantamento do ISP, no mês passado, as mortes por intervenção de agente do Estado caíram 57% em relação a setembro de 2022. É o menor número dos últimos 11 anos. No acumulado do ano, a queda ficou em 29%.

Quanto aos crimes de letalidade violenta, em setembro, foram registradas 330 mortes, com redução de 8% na comparação com o mesmo mês em 2022. No acumulado do ano, a queda é de 2%. “Foi o menor número de vítimas para o período desde o início da série histórica, em 1991”, ressaltou o órgão de estatísticas de segurança do estado.

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Os crimes contra a vida, como homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado recuaram 8% no mês e 2% no acumulado. “O indicador registrou o menor número de vítimas para o ano desde o início da série histórica, em 1991” informou o ISP.

No último mês, os crimes contra o patrimônio, como roubo de carga, de veículo e de rua, permaneceram em declínio no estado do Rio de Janeiro. Enquanto, no ano passado, ocorreram 348 casos de roubo de carga, em 2023, foram 178, com recuo de 49%. Segundo o ISP, este foi o menor número de casos para o mês nos últimos 24 anos. No acumulado do ano, a redução é de 12%.

Os roubos de rua, que incluem roubo a transeunte, de aparelho celular e em coletivo chegaram a 4.221 casos em setembro último, que representam o menor número deste tipo de delito para o mês desde 2004. Em relação a setembro de 2022, o indicador teve queda de 20%. No acumulado, a diminuição ficou em 18%, menor número de roubos para o acumulado desde 2005.

Também houve no roubo de veículos, com registro de 1.710 casos em setembro, menor número para o mês desde 2011. Se comparado a setembro de 2022, o indicador teve queda de 22%. No acumulado, a diminuição foi de 9%, menor número de roubos para o acumulado desde 2011.

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A pesquisa mostrou ainda que, de janeiro a setembro deste ano, foram recuperados 10.979 veículos. Se comparado ao mesmo período de 2022, o delito registrou alta de 14% no acumulado. Diariamente, 40 veículos foram recuperados.

Política de segurança

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que os indicadores mostram que a política de segurança do estado está no caminho certo.

“Reduzimos os crimes contra a vida, contra o patrimônio e, somando os nove primeiros meses do ano, tivemos o maior número de fuzis apreendidos nos últimos 16 anos. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e fazer uma asfixia financeira das organizações criminosas. As nossas polícias são competentes, preparadas e equipadas para isso”, afirmou.

Para a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública, Marcela Ortiz, é fundamental divulgar os dados da segurança pública para que as polícias Civil e Militar aloquem recursos de forma mais qualificada. “Quando aliamos as estatísticas e a integração entre as polícias com o uso da inteligência e da tecnologia, notamos o impacto positivo nos indicadores da segurança pública”, observou Marcela.

Os dados divulgados hoje pelo ISP referem-se aos registros de ocorrência anotados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio durante o mês de setembro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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