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São Paulo lança biblioteca digital gratuita com mais de 15 mil títulos
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O governo de São Paulo lançou neste mês uma biblioteca digital gratuita com um acervo de mais de 15 mil títulos e uma vasta grade de atividades culturais, como clubes de leitura e oficinas de capacitação.
A iniciativa irá interagir com as cerca de 330 bibliotecas municipais que integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SisEB), localizadas em 240 cidades no estado. O objetivo é que o projeto promova a capacitação continuada dos profissionais de bibliotecas e provoque o crescimento de usuários, tanto da biblioteca digital, quanto das físicas.
Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, a BibliON permitirá a ampliação do acesso e o estímulo ao hábito da leitura.
“A nova plataforma tem o mesmo status e importância das bibliotecas estaduais e do sistema SiSEB. Uma instituição de caráter continuo e permanente, que acompanhará toda a evolução tecnológica e das pessoas”, disse.
“A BibliON será um poderoso instrumento para que o Brasil se torne um país de leitores”, completou.
O acervo da nova plataforma, gerida pela SP Leituras, organização social responsável pela Biblioteca de São Paulo (BSP), a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL) e o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB), estará em constante atualização e conterá títulos dos mais variados gêneros, áreas de conhecimentos e idiomas, no formato de livros digitais (e-books) e audiolivros.
O projeto também contempla clubes de leitura, podcasts, seminários, capacitações e oficinas, além de outras atividades culturais e de formação, para dinamizar seu uso e fomentar as interações do público, tanto com ela, quanto com as bibliotecas físicas.
O usuário pode fazer empréstimo de até duas obras simultâneas, por 15 dias. Para utilizar o serviço gratuito, basta que os interessados acessem o site da BibliON ou baixem o aplicativo BibliON, disponível no Google Play e na Apple Store, e realizem um cadastro.
Edição: Lílian Beraldo


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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