Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

São Paulo lança unidades móveis de refeições para população vulnerável

Publicados

BRASIL


Para ampliar o atendimento do programa Bom Prato para a população mais vulnerável e que vive nas periferias, o governo de São Paulo vai lançar 20 unidades móveis, que vão funcionar como caminhões food trucks. Essas unidades móveis vão atender as cidades de São Paulo, Osasco, Ribeirão Pires, Guarulhos, Campinas, Várzea Paulista e Ferraz de Vasconcelos. O investimento do governo paulista é de R$ 3,66 milhões.

“As 20 unidades do Bom Prato Móvel servirão para atender o entorno das unidades fixas, levando refeições às periferias e aos bolsões da pobreza e vulnerabilidade. Há também um grande foco no atendimento de emergências e calamidades, em que precisamos atender a população com as refeições já prontas”, informou Célia Parnes, secretária de Desenvolvimento Social de São Paulo.

Duas dessas unidades já estão em funcionamento nas regiões de Perus e Santo Amaro, na capital paulista.

Segundo o governo paulista, amanhã (17) começarão a funcionar os caminhões com refeições das unidades fixas de Capão Redondo, para atendimento nos bairros de Jardim Ângela e Jardim São Luiz; Campinas, Ferraz de Vasconcelos, Limão (que vai atender áreas vulneráveis de Santana); Paraisópolis e São Mateus, atendendo os distritos de Sapopemba e Parque São Rafael. 

Leia Também:  Empreendedorismo feminino é uma das saídas para ciclo de violência

Na sexta-feira (18), tem início a operação móvel dos restaurantes 25 de Março e Santo André (que vai atender a cidade de Ribeirão Pires). Na segunda-feira (21), será iniciado o atendimento das unidades móveis de Guarulhos, Brás, Brasilândia, Osasco, Tucuruvi, Jundiaí (que vai atender a população de Várzea Paulista) e Guaianases (que vai atender a região de Cidade Tiradentes).

De acordo com o governo de São Paulo, a seleção dos locais levou em conta a densidade populacional, a vulnerabilidade social e a distância das unidades fixas. As refeições serão preparadas nas unidades físicas, embaladas e depois transportadas para o caminhão. O custo do almoço é de R$ 1. Hoje o programa Bom Prato tem 60 unidades fixas, sendo 22 na capital. 

Gratuidade

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (16) a prorrogação da gratuidade de refeições do programa Bom Prato para a população em situação de rua até o dia 31 de julho. Para receber a refeição gratuita é preciso ter um cartão cadastrado junto à prefeitura.

Defesa Civil

Também foi anunciada hoje a entrega de 100 viaturas da Defesa Civil estadual para municípios paulistas, que serão utilizadas em atividades preventivas e de salvamento. Também foram adquiridos kits de Defesa Civil com motosserras, geradores, equipamentos de combate a incêndio, balsas infláveis, holofotes e lanternas, entre outros.

Leia Também:  Círio de Nazaré leva multidão às ruas de Belém neste domingo 

“Teremos R$ 40 milhões investidos nesses dois anos pelo governo de São Paulo. Chegaremos a 320 novas viaturas para compor a nossa Defesa Civil, tanto estadual, quanto as municipais. São mais de 7 mil kits com equipamentos destinados à ação de defesa civil, como balsas, geradores, todos apetrechos para que essas viaturas sejam eficazes e eficientes no socorro”, disse Alexandre Romanek, secretário da Defesa Civil.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Empreendedorismo feminino é uma das saídas para ciclo de violência

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Círio de Nazaré leva multidão às ruas de Belém neste domingo 

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA