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São Paulo programa eventos para celebrar Bicentenário da Independência

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Para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, a prefeitura de São Paulo organizou mais de 50 atividades, espalhadas por mais de 200 pontos da capital paulista, como parte do Projeto Vozes da Independência.

O destaque da programação é a remontagem histórica do grito de Dom Pedro I, no dia 7 de setembro, no Parque da Independência, no Ipiranga. A encenação será a céu aberto e inclui um percurso histórico, social e cultural, abordando o sentimento de independência por várias óticas e vivências. O objetivo do espetáculo é valorizar a cultura nacional e sua importância na construção social, cultural e econômica do país.

O desfile Cívico-Militar será realizado em toda a extensão da pista central da Avenida Dom Pedro I, no bairro do Ipiranga, das 8 às 12h30, como forma de integrar as ações do bicentenário no mesmo território. A exibição será realizada em parceria com o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira. Ainda haverá participação especial de militares como dos Paraquedistas Cometas, da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira e da Cavalaria do Exército com o uniforme oficial dos Dragões da Independência.

Atividades artísticas de música, teatro, cinema, artes visuais, literatura, dança, intervenções artísticas e debates também compõem a celebração da data.

Programação

– Visita à Cripta Imperial e à exposição Representações da Nação, ao Monumento à independência e à Cripta Imperial 7 de setembro: de 2022 a 4 de agosto de 2024, de terça a domingo, das 9h às 17h, com visitas educativas agendadas disponíveis a partir do dia 13 de setembro, pelo educativomuseudacidade@gmail.com. Entrada franca.

– Casa do Grito: exposição da Independência ao Grito, História de uma casa a pau-a-pique. A exposição é permanente de terça a domingo, das 9h às 17h, e visitas educativas agendadas disponíveis a partir do dia 13 de setembro, pelo educativomuseudacidade@gmail.com. Entrada franca.

– Bloco dos independentes: intervenção artística composta por uma trupe, em uma performance que evocará histórias de personagens importantes da história do Brasil, de forma lúdica e didática. Sepé Tiaraju, Dandara dos Palmares, Anita Garibaldi, Anita Malfatti e Luiz Gama chegam ao público através de um pequeno bloco de brincantes pernaltas com bonecos alegóricos. O grupo, acompanhado de músicos e instrumentistas, canta e conta histórias destes personagens e suas relações com a história do Brasil. O projeto contará com uma música e composição especial de Raquel Tobias e bonecos e figurinos do artista cearense Abmael Henrique. Praça Patriarca e Viaduto do Chá, dia 01/09, às 15h e 16h30; Viaduto do Chá , dia 02.09 às 15h e 16h30; Parque da Independência, dia 07.09, às 15h e 16h30.

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– Exposição Vozes Insurgentes: recorte histórico de heróis e heroínas nacionais, personagens que evocam o sentimento emanado pelas lutas ao longo da construção social, econômica e cultural do Brasil: Viaduto do Chá, Parque do Carmo, Parque da Previdência, Parque do Ibirapuera e Parque da Vila Guilherme. Até 25 de setembro.

– Vozes do Ipiranga: experiência cênica imersiva em áudio 3D onde o público se torna personagem central da obra, disponibilizada de forma permanente e gratuita no Parque da Independência. Enquanto visita a história oficial por meio de cenas e áudio trazendo dados, personagens e fatos marcantes do conhecido processo de ruptura com Portugal, a experiência cênica sonora é guiada por vozes invisíveis e esquecidas, que também fizeram parte do processo de independência do país no século 19: negros, mulheres, o povo comum, o carteiro Paulo Emilio Bregaro e até mesmo um dos primeiros trabalhadores presentes no início da construção do Museu do Ipiranga. Todos os personagens têm suas existências e memórias inspiradas pelo próprio coração, numa alusão poética ao coração de D. Pedro I, separado de seu corpo a partir de um pedido registrado em testamento. Abertura no dia 7 de setembro.

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– Projeto de Monumenta: maquetes dos monumentos artísticos implantados em São Paulo no século passado, em decorrência das atividades da Semana de Arte de 1922, do IV Centenário da Cidade e do sesquicentenário da Independência. Utilizando recursos de realidade aumentada, ao direcionar o celular para as maquetes reunidas na Casa do Grito e distribuídas no Parque da Independência o público poderá vivenciar uma experiência gameficada, visualizando as obras em 360º. Parque da Independência, a partir de setembro.

– Solar da Marquesa de Santos: a atriz Beth Araújo apresenta o Sarau no Solar, com apresentação de músicas do século 19 executadas ao vivo, declamação de poemas, leitura de textos e cartas amorosas escritas pelo Imperador D. Pedro I ao tempo em que estiveram juntos. O projeto contará com intervenções especiais da atriz interpretando Domitila, interagindo com o público nos arredores do Solar da Marquesa. Museu da Cidade, dia 10 de setembro, 11h.

– Theatro Municipal de São Paulo: exibição do Vídeo Contramemória, dirigido pela dupla formada por Luis Villaverde e Moira Soares, e produzido pela Paranoid. A peça comemora o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e divulga a mostra homônima, com obras expostas no Theatro Municipal.

– Centro Cultural Vila Itororó, dia 10 de setembro, a partir das 18h: projeção mapeada Vila Itororó 100 anos. Às 19h, haverá show Meniere de Eramir Neto e Convidados e às 20h Espetáculo Mariofagia.Para ver a programação completa basta acessar o site da prefeitura.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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