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Sebrae leva empreendedorismo a comunidades carentes do Rio de Janeiro
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Instituições do Terceiro Setor que atuam com capacitação profissional e geração de renda para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, residentes em comunidades, podem se inscrever até o próximo dia 10 de fevereiro para a chamada pública Conexão Sebrae Terceiro Setor. As inscrições são feitas pelo site.
Serão selecionadas 20 instituições de todo o estado do Rio de Janeiro. No dia 28 de fevereiro, elas participarão de reunião com o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae RJ) para propor um cronograma de ação para o ano de 2023. As instituições selecionadas farão parte da Rede Comunidade Sebrae durante todo o ano, podendo realizar atividades de março até 31 de novembro. A parceria Sebrae RJ e Terceiro Setor poderá ser estendida por até um ano.
O analista do Sebrae RJ, Guilherme Allan, disse à Agência Brasil que o objetivo do edital é reunir fundações, associações, instituições religiosas que já atuem em comunidades “para que a gente, junto, consiga atender mais pessoas em situação de vulnerabilidade social”. O Sebrae RJ vai levar para as instituições selecionadas cursos, palestras e oficinas. “Talvez a instituição já tenha, por exemplo, curso de capacitação de cabeleireiro. A gente vai levar o curso de empreendedorismo, para que essa capacitação seja ainda mais completa. É o Sebrae entrando com a sua expertise e a instituição já atuando como atua”.
Acesso
O Sebrae está presente em 20 comunidades da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde promove o empreendedorismo e contribui para que milhares de pequenos empreendedores melhorem a gestão dos seus negócios e tenham acesso a produtos e serviços da instituição. Agora, o Sebrae RJ quer ampliar o número de comunidades atendidas. Por isso, o edital está aberto para instituições do Terceiro Setor de todo o estado. “Quanto mais territórios diferentes, melhor”, assegurou o analista. A rede de parceiros visa fortalecer os empreendimentos em comunidades.
“A gente vai levar todos os nossos cursos, nosso material didático. Daí estarmos selecionando esses parceiros em todos os locais, para conseguir aumentar o número de comunidades que a gente atende”, esclareceu Guilherme Allan. Caberá à instituição ceder espaço para que os cursos e oficinas sejam dados nas comunidades, além de ter conexão no território. As oficinas e cursos ensinarão, entre outras coisas, como administrar um negócio, como definir preços para que esse negócio prospere e dê lucro, disse Allan.
Elegíveis
Estão aptas a participar do processo seletivo pessoas jurídicas, instituídas como associação, fundação ou organização religiosa. Todas as instituições devem ser sem fins lucrativos, destacou o Sebrae RJ.
Em relação às instituições religiosas, serão aceitas somente aquelas que se proponham a atender pessoas de qualquer credo. Não serão aceitas também instituições com qualquer tipo de vínculo a políticos ou partidos.
O Sebrae RJ informou ainda que a pessoa jurídica precisa ter atuação em territórios vulneráveis, como favelas e comunidades, ou ter como público-alvo pessoas em situação de vulnerabilidade social. Essas pessoas jurídicas deverão atuar com projetos de geração de renda, qualificação profissional ou inserção no mercado de trabalho, não sendo aceitas instituições esportivas e outros fins. Além disso, a instituição deverá ter sido constituída há, no mínimo, um ano, e ter atuação no estado do Rio de Janeiro.
O edital completo pode ser conferido no site. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail: comunidadesebrae@rj.sebrae.com.br.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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