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Selo Sesc lança álbum pelos 90 anos do gaitista Maurício Einhorn

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O gaitista carioca Maurício Einhorn, que completa 90 anos de idade neste domingo (29), e o baixista, guitarrista e compositor Thiago Espirito Santo, 42 anos, acabam de lançar, em formato digital, pelo Selo Sesc, o álbum Afinidades, que já está nas principais plataformas de ‘streaming’ (transmissão de áudio e vídeo pela internet) e também gratuitamente no Sesc Digital (sescsp.org.br/selosesc facebook.com/selosesc twitter.com/selosesc youtube.com/selosesc sescsp.org.br/zumbido).

O álbum marca a admiração entre Maurício Einhorn e Thiago Espirito Santo, dois dos mais renomados músicos do Brasil, pertencentes a diferentes gerações. Gravada em setembro de 2021, a obra reúne 12 composições inéditas, sendo dez de Einhorn (oito em parceria com Alberto Araújo, uma com Arnaldo Costa e outra com Alberto Chimelli e Claudete Santos) e duas de Espírito Santo.

Em Afinidades, os dois artistas se inspiram em mestres musicais dos anos 1960, como Tom Jobim, Luiz Bonfá e João Gilberto. O disco é um encontro de grandes improvisadores, dotados de um dom para a expansão interpretativa de obras harmonicamente férteis, e tocam com visível prazer. “Ambos, Thiago e Mauricio, desenvolveram relações de tal forma especiais com seus instrumentos, que o baixo elétrico e a gaita viraram prolongamento de seus corpos. Como aconteceu com Charlie Parker e Sonny Rollins, por exemplo”, apontou o jornalista e crítico musical Arnaldo DeSouteiro, que assina o texto de apresentação do álbum.

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Admiração

Thiago sempre foi um grande admirador de Mauricio Einhorn. Seus pais, Arismar do Espírito Santo, multi-instrumentista e compositor, e Silvia Goes, pianista e compositora, conviveram com o gaitista, inclusive nos palcos, e apresentaram sua obra ao filho quando pequeno. Em 2019, Thiago Espírito Santo convidou Einhorn para participar com o seu grupo de uma série de ‘shows’.

“Ao final de um deles, ele me entregou várias partituras”, disse o guitarrista. “Logo decidi registrar aquele material precioso. Fui ao Rio de Janeiro para escolher e estudar as músicas com ele. Foram dias muito especiais, porque sempre fui fã do Maurício. Voltei para São Paulo, fiz os arranjos e finalmente gravamos”. E concluiu: “É uma honra trabalhar com o Mauricio, sou muito fã”. Einhorn tem no repertório a composição de mais de 400 músicas.

As gravações de Afinidades contaram com a banda liderada por Thiag e integrada por Bruno Cardozo, piano acústico com acréscimo de Fender Rhodes em três faixas; Cuca Teixeira, bateria; e Jota P., revezando entre sax-tenor e flauta em três faixas. “É uma honra trabalhar com o Mauricio, sou muito fã”, assegurou Thiago.

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Selo Sesc

O Selo Sesc foi criado há 18 anos e tem como objetivo registrar a amplitude da produção artística brasileira construindo um acervo pontuado por obras de variados estilos, épocas e linguagens. Este ano, a gravadora lançou também o álbum “Toda Semana: Música e Literatura na Semana de Arte Moderna” (Vários Artistas), com um apanhado da ambiência sonora, poética e musical da Semana de 22, além dos álbuns digitais Chama, do percussionista Paulo Santos; e Flor do Milênio, do Jaques Morelenbaum CelloSam3aTrio.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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