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Sesc São João de Meriti apresenta contos literários

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O Sesc São João de Meriti, na Baixada Fluminense, apresenta hoje (23) o projeto Reconto – Cada qual no seu recanto, a partir das 16h. A entrada é gratuita.

De acordo com a contadora de histórias Benita Prieto, idealizadora do projeto, “cada povo tem sua mitologia, histórias que contam sobre o tempo e as origens das coisas que vemos ou apenas acreditamos existir. Para São João de Meriti, vamos conhecer mitos que vêm de terras africanas, indígenas e de outros povos. Eles nos ajudam a entender o mundo”.

O evento faz parte do edital Sesc RJ Pulsar e será apresentado ao vivo e no formato híbrido, reunindo os contadores de histórias José Mauro Brant, Lucia Morais e Rogério Andrade Barbosa, que estarão no palco do Sesc, enquanto Benita Prieto e Tâmara Bezerra narram seus contos por um telão, respectivamente de Portugal e Ceará. Entre as histórias que serão apresentadas está A conquista do Fogo, mito do povo Suruí, de Roraima, contada por José Mauro Brant.

Projeto

O projeto foi criado durante o período mais difícil da pandemia, que paralisou o setor cultural. Os contadores de histórias buscaram se reinventar e encontraram na internet o seu refúgio. Em formato 100% online e ao vivo, o projeto já contou com participação de artistas de todos os cantos do Brasil e do mundo, como diz o título, “cada qual no seu recanto”, mostrando a diversidade de linguagens narrativas e seus diferentes sotaques.

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A direção artística é de José Mauro Brant, premiado ator, autor teatral, que divide a curadoria com Benita Prieto, contadora de histórias e produtora de eventos na área da leitura e literatura, que hoje mora em Alhandra, Portugal.

Brant explica que “entre 2020 e 2021 fizemos 10 edições 100% online do projeto Reconto, inspirados no livro Decameron, de Bocaccio, onde um grupo de 10 jovens se refugiam da pandemia da peste negra e passam 10 dias contando histórias. Nosso refúgio foi a internet e, como Bocaccio, vivemos 10 jornadas de histórias, que nos possibilitaram encontros memoráveis”.

O Sesc São João de Meriti/Teatro Sesc fica na Avenida Automóvel Clube, 66, centro.

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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