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Simone Tebet defende lista tríplice para escolha de PGR

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A candidata do MDB ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, disse nesta terça-feira (6) que, se eleita, vai escolher o procurador-geral da República por meio de lista tríplice indicada pela órgão. A presidenciável também se manifestou favoravelmente a que esse tipo de formato vire regra e seja incluído pelo Congresso na Constituição Federal. “A lista tríplice vai ser, no meu governo, cumprida e atendida. É um direito do Ministério Público, de preferência constitucionalizado, pra não ter problema”, disse, após se reunir com a diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Durante o evento, Tebet também saiu em defesa da independência e da autonomia do Ministério Público. “Dentre todas as instituições, é uma das mais importantes porque ela fiscaliza, ela dá à sociedade aquilo que lhe é mais caro. Então ela combate o crime organizado, ela combate a corrupção. O Ministério Público está ao lado do cidadão quando nós estamos falando das questões ambientais, mas, pra isso, o Ministério Público precisa ter independência. O Brasil precisa tratar dos seus poderes de forma harmônica”.

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Sobre as comemorações de amanhã (7), Simone Tebet disse que espera que seja um dia de paz. “ Acho que a mensagem que eu preciso passar amanhã é uma mensagem de paz, uma mensagem de perspectiva, que nós possamos, no dia 7 de setembro, entender o que é a independência. Não é livre, não é independente um país quando 33 milhões de brasileiros passam fome. O Brasil não é independente quando ele exclui as minorias. O Brasil não é independente quando ele simplesmente estimula o ódio, a violência a quem pensa diferente. Então, dentro desse aspecto, eu estou extremamente tranquila que, se houver meia dúzia querendo tumultuar, vai haver milhões de soldados brasileiros com a bandeira da paz, no sentido de pacificar”. disse.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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