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SP: Dia do Grafite tem shows e exposição na Biblioteca Parque Estadual

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Em alusão ao Dia do Grafite, comemorado hoje (27), a Biblioteca Parque Estadual (BPE) recebe, a partir das 14h, um evento gratuito que reunirá exposição artística, shows de rap, feira de arte urbana e pinturas ao vivo.

O evento é realizado por uma rede de parceiros, entre os quais o Museu do Graffiti, a Escola Carioca de Graffiti e a Associação Região de Oficina Nacional de Grafite (Rongo-RJ), com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).

A secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, destacou que o grafite é uma expressão cultural urbana tradicional no estado. “Para incentivar estes artistas, lançamos no último ano um edital inédito, premiando 48 produções urbanas em território fluminense. Então, poder celebrar este dia, durante evento na nossa BPE, é a certeza de que seguimos atentos às demandas e de portas abertas para os profissionais que representam esta arte”.

Dia do Grafite

Grafiteiros pintam a fachada da Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro Grafiteiros pintam a fachada da Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro

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Grafiteiros pintam a fachada da Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro – Tomaz Silva/Agência Brasil

O Dia do Grafite é comemorado mundialmente em 27 de março. A data é uma homenagem a um dos principais precursores da arte urbana no Brasil, o artista plástico etíope, naturalizado brasileiro, Alex Vallauri, que faleceu em 27 de março de 1987. Alex espalhou seus grafites pela cidade de São Paulo e, mais tarde, em Nova York.

O artista fez várias exposições e, em uma delas, em 1985, apresentou uma instalação na 17ª Bienal Internacional de São Paulo, em homenagem ao rapper e artista urbano Nino Rap, da banda Nocalte, primeira banda de Rap indicada ao Grammy Latino.

Inicialmente ligado à cultura hip hop, os desenhos e ilustrações do grafite também são uma forma de expressão pessoal e abordam diversos temas, como cidadania e respeito. O grafite é considerado ainda uma importante ferramenta de inclusão social.

Mural da Biblioteca Parque Estadual Mural da Biblioteca Parque Estadual

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Grafiteiras participam da ação que pintou a fachada da Biblioteca Parque Estadual – BEATRIZ GIMENES/Direitos reservados

O grafiteiro Fael Tujaviu, fundador do Museu do Graffiti e da Escola Carioca de Graffiti, destacou que, para os artistas, o grafite tem a missão de transformar vidas pela ressignificação dos espaços onde são apresentados. “Por trás da criatividade e vontade de colorir a cidade, os grafiteiros carregam o dever de discutir problemas sociais em forma de arte”, afirmou.

Mobilização

Além das atividades presenciais, os organizadores estão fazendo uma mobilização virtual, através da divulgação de pinturas de grafite nas redes sociais. As publicações são identificadas com a hashtag #WorldGraffitiDayBr. Artistas do Brasil e do mundo estão convidados a participar da celebração.

A Biblioteca Parque Estadual fica na Avenida Presidente Vargas, 1261, região central da capital fluminense.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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