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SP terá um ano de eventos para celebrar cinquentenário do hip hop

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A capital paulista terá um ano de atividades comemorativas aos 50 anos do hip hop. Os eventos, que ocorrerão até agosto de 2024, são promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura e ocuparão espaços tradicionais do movimento em São Paulo, como o Centro Cultural São Paulo (CCSP) e a Casa de Cultura Hip Hop Leste.

Nesta sexta-feira (11), no Pátio Metrô São Bento, ocorrerão palestras com Thaíde, Xis, Nelson Triunfo e Marcelinho Backspin, além de shows de DJ Vodu Vic, Coruja BC1, RPW, Negredo e Meg Pedrozzo. No final de semana, o ZL Trap Festival 2.0 ocupa a Casa de Cultura Hip Hop Leste com shows de Vulgo FK, MC Luanna, Ajuliacosta, Sidoka e BC Raff. A programação vai até o próximo dia 23 e pode ser acessada aqui.

“Essa cultura, que tem seu início em um ambiente extremamente fragilizado por diversos tipos de violências, carrega a síntese do que é transformação. O hip hop, desde a década de 1970, vem conquistando o mundo e segue mudando a música, a dança, a moda, as artes visuais e a maneira como toda uma juventude, em sua grande maioria preta e periférica, se expressa”, destaca o assessor técnico do Núcleo de Hip Hop da secretaria, Marcello Gugu.

Movimento cultural criado por negros e latinos dos subúrbios de Nova York, o hip hop tem o 11 de agosto como data inaugural, quando foi realizada a primeira festa desta manifestação artística, no bairro do Bronx. O movimento chegou ao Brasil nos anos 1980, e o centro da cidade de São Paulo é um dos berços da manifestação.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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