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SPTrans realiza ações educativas do Maio Amarelo

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Durante todo o mês de maio a SPTrans realizará ações educativas reforçando o compromisso na preservação da segurança viária durante os deslocamentos das pessoas pela cidade e incentivam a convivência entre os diversos modais existentes. As ações fazem parte do Maio Amarelo, movimento criado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária em 2014, com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito em todo o mundo.

Além da exposição Evolução do Transporte coletivo para o público que mostrará uma van do Atende+, um ônibus elétrico, outro articulado e um trólebus antigo do acervo Museu no dia 6 de maio, no Pátio do Colégio, das 10h às 16h, serão realizadas esquetes teatrais em terminais de ônibus municipais divulgando o movimento e abordando temas como segurança e cidadania no transporte coletivo por ônibus. As apresentações serão em 5, 12, 19 e 27 de maio, das 10h às 12h e das 14h às 16h.

Segundo a SPTrans, alunos entre oito e 12 anos participarão da ação “Andar de Ônibus em SP”, nos dias 11 e 18 de maio. Durante a atividade, as crianças receberão orientações sobre o funcionamento do sistema e como identificar os códigos nos coletivos. Além disso, as crianças entrarão no ônibus e receberão dicas para uma viagem segura. O objetivo é formar os passageiros do futuro e incentivar o uso do transporte coletivo.

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Para mostrar que ciclistas e motoristas podem conviver nas vias urbanas também será realizada neste ano uma inversão de papéis na qual os participantes terão a chance de perceber como é estar no lugar do outro. A atividade será no dia 26 de maio, na Universidade de São Paulo (USP), com momento de diálogo para troca de experiências.

“Entre as iniciativas estão, ainda, ônibus adesivados com o intuito de chamar a atenção da população sobre o tema e a afixação de faixas em terminais municipais. A campanha será veiculada também nas Redes Sociais e site da SPTrans, inclusive com exibição de vídeo sobre os pontos cegos existentes para o motorista dos ônibus”, explicou a SPTrans.

Também serão realizadas ações educativas e treinamentos voltados diretamente aos funcionários da SPTrans e aos motoristas de ônibus, representantes da área de recursos humanos e de comunicação das empresas operadoras do sistema de transporte coletivo.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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