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Suzana Kahn assume diretoria da Coppe/UFRJ

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A especialista em mudanças climáticas Suzana Kahn assume nesta segunda-feira (24) a diretoria do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela vai acumular a função de presidente do comitê científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (IPCC).

“A gente pretende reorientar a Coppe para deixá-la alinhada com o mundo que está na transição energética, digital, ambiental e social. A gente busca estabelecer algumas metas para continuar na vanguarda”, disse Suzana, que é formada em engenharia mecânica.

Inteligência artificial

Entre os seus projetos, figura a criação do Centro Coppe de Inteligência Artificial, uma parceria com a prefeitura do Rio que vai ceder o espaço do antigo Automóvel Clube, no centro da capital.

“A Coppe se alinha a uma nova economia com a questão da revolução digital que tem uma abordagem transversal. No espaço, haverá atividades de capacitação de profissionais da área e a incubação de empresas com base tecnológica da inteligência artificial, robótica, com parceria com empresas privadas. A ideia é transformar num hub organizando as equipes”, disse a pesquisadora.

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Acrescentou que, no segundo semestre, serão inaugurados laboratórios de nanotecnologia e biomédica. “A ideia é fortalecer a interação entre a engenharia e a saúde, com startups de biotecnologia e saúde em parceria com o setor privado. Próteses e pele, há muita coisa a ser feita nessas novas fronteiras do conhecimento que a gente pretende dinamizar”, enfatizou.

“Queremos reformar inovação e empreendedorismo. Queremos auxiliar a transformar ideias, projetos que ainda estão na bancada da academia e levar para o mercado, tornando-se uma empresa”, finalizou Suzana.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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