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Temporal causa 36 mortes, deixa desabrigados e fecha estradas no Litoral Norte de SP

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As fortes chuvas que caíram neste fim de semana em São Paulo causaram ao menos 36 mortes e deixaram dezenas de desabrigados neste domingo (19) em várias áreas do estado de São Paulo, principalmente no litoral (veja mais no vídeo acima).

As tempestades provocaram alagamentos, deslizamentos e interditaram trechos das rodovias Rio-Santos, Mogi-Bertioga e Tamoios, que foi totalmente liberada por volta das 21h30.

Segundo informou a Defesa Civil, o volume de chuva nas últimas 24 horas superou o esperado para todo o mês de fevereiro em três das quatro cidades do Litoral orte (São SebastiãoIlhabelaCaraguatatuba e Ubatuba), região fortemente castigada pelos temporais.

Veja, abaixo, as principais informações sobre a tragédia:

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O governador Tarcísio de Freitas e o coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel Henguel Ricardo Pereira, viajaram neste domingo para São Sebastião. Um comitê de gerenciamento de ações foi montado para atender aos desabrigados e aos desalojados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que deve viajar ao litoral de SP nesta segunda-feira (20) e que o governo federal está à disposição para atuar nas áreas atingidas.

As prefeituras de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela cancelaram a programação de carnaval deste domingo. A previsão é que a agenda dos próximos dias seja reavaliada na manhã desta segunda.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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