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Theatro Municipal do Rio reinicia temporada com balé O Lago dos Cisnes

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No próximo dia 14, às 19h, o balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ) retorna ao palco, em nova temporada, com a famosa obra O Lago dos Cisnes, do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, sob a regência de Tobias Volkmann. A remontagem e adaptação da coreografia de Marius Petipa é de Jorge Texeira e a direção-geral, de Hélio Bejani.

Na véspera (13), o ensaio geral será aberto ao público. Os demais espetáculos ocorrerão nos dias 18, 19, 20, 21, 24, 25 e 26, às 19h; nos dias 15 e 22, às 17h; e, no dia 17, às 14h. Antes de cada apresentação, haverá palestra para o público sobre a obra e suas curiosidades.

Além do corpo de baile e solistas, estarão no palco os primeiros bailarinos do Theatro Municipal e o bailarino convidado, David Motta Soares, que deixou o cargo no Ballet Bolshoi em solidariedade aos colegas ucranianos. Soares faz parte, atualmente, do Ballet Estadual de Berlim, na Alemanha. O patrocínio é do Instituto Cultural Vale, com realização institucional da Fundação Teatro Municipal e Associação de Amigos do Teatro Municipal.

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Sentimento

Segundo afirmou o regente do balé do Municipal do Rio, Hélio Bejani, “alegria é o sentimento que dá o tom ao momento que estamos vivenciando. Voltar ao palco do Theatro Municipal, juntamente com nossa orquestra, na condição que nos faz únicos, os grandes ballets do repertório clássico mundial. E nada mais significativo do que O Lago dos Cisnes, destacou Bejani.

O coreógrafo Jorge Texeira lembrou que, este ano, completam-se dez anos que ele assinou a primeira remontagem do balé O Lago dos Cisnes, para a Cia Brasileira de Ballet, versão que já se apresentou em diversas cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo, Juiz de Fora, Vitória e em Medellin, na Colômbia. “Em 2019, assinei a remontagem para a Companhia de Ballet da Escola Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Cia BEMO-TMRJ), já sob a direção-geral de Hélio Bejani. Agora, estamos mais uma vez juntos, só que desta vez para o Ballet do Theatro Municipal do RJ”, manifestou.

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Princesa Odette

Encenado em quatro atos, o balé O Lago dos Cisnes conta a história da princesa Odette, que foi aprisionada no corpo de um cisne pelo bruxo Von Rothbart e vive no entorno de um lago. Para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem virgem lhe declare amor e fidelidade. Mas, se essa jura de amor for quebrada, Odette permanecerá para sempre como cisne.

Nos papéis principais da Princesa Odette e do Príncipe Siegfried, estarão Cláudia Mota e David Motta (bailarino convidado), Márcia Jaqueline e Cícero Gomes e Juliana Valadão e Filipe Moreira.

O balé tem duração de duas horas, com 15 minutos de intervalo, e a classificação é livre. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou através da plataforma Imply. A venda estará disponível em breve. Os bilhetes têm valores de R$ 20, galeria; R$ 40, balcão superior; R$ 60, balcão nobre e plateia; e R$ 80 o ingresso individual para frisas e camarotes.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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